terça-feira, maio 31, 2011
domingo, maio 29, 2011
A Ponte do Ibicuí
Para mim esta é uma viagem para Libres e está entardecendo.
Mas na verdade está amanhecendo e conforme diz a Rádio Web, que deve ser de Uruguaiana, são 7h e 45 minutos, do dia 2... de junho ou julho e a viagem é de Uruguaiana em direção à Itaqui . O filme finaliza mais ou menos na frente da entrada da fazenda do Átila e da Marina Degrazia Pinto. Pessoas generosas e inesquecíveis.
Minha mãe conta que quando o trem, com os estudantes, parava na estação da fazenda, a Marina servia bandejas de café com leite para os viajantes conhecidos... Este é apenas um dos muitos "Cuentos del Itaqui"...........
sábado, maio 28, 2011
Paixão Sem Fronteiras - Parte 1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paixão_Côrtes
http://feiradolivro-poa.com.br/noticias_det.php?noticia=743
http://www.domaracional.com.br/Oito.htm
O Grupo dos 8 Fundadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho, em 1947, no Colégio Júlio de Castilhos em Porto Alegre
Paixão Cortes
Antônio João de Sá Siqueira
Fernando Machado Vieira
João Machado Vieira
Cilso Araújo Campos
Ciro Dias da Costa
Orlando Jorge Degrazia
Cyro Dutra Ferreira
OS 8 FUNDADORES DO MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO EM 1947
http://www.domaracional.com.br/Oito.htm
OS 8 FUNDADORES DO MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO
Paixão Cortes
Orlando Jorge Degrazia
Antônio João de Sá Siqueira
Fernando Machado Vieira
João Machado Vieira
Cilso Araújo Campos
Ciro Dias da Costa
Cyro Dutra Ferreira
Em 7 de Setembro de 1947 um grupo de oito estudantes, liderados por João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, capturam uma fagulha da Pira da Pátria, em Porto Alegre utilizando um cabo de vassoura com trapos enrolados na ponta, com a permissão do então Major Darcy Vignolli, responsável pela organização das festividade da "Semana da Pátria, para transformá-la em "Chama Crioula", como símbolo da união indissolúvel do Rio Grande à Pátria Mãe, e do desejo de que a mesma aquecesse o coração de todos os gaúchos e brasileiros durante até o dia 20 de setembro, data magna estadual.
O improvisado gesto tornou-se épico, lançando as bases do Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul, que hoje, encontra-se espalhado pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Ásia.
Alunos do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, na Capital, eles sofreram vaias e zombarias naquele 1947. Era ridículo andar de bombachas e não convinha tomar chimarrão nas praças.
Os oitos desbravadores da Chama Crioula estavam no ardor de seus 20 anos, saudosos das raízes do campo e, sobretudo perceberam que os hábitos e cultura do Rio Grande do Sul poderiam ser exterminados. Naquele pós-II Guerra Mundial, a hegemonia norte-americana se infiltrava por meio de músicas, filmes, estilos e modo de vida caubói. Para piorar, a herança da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945) inibia a valorização regionalista em nome da unidade nacional.
Paixão Cortês e seus sete companheiros perceberam a urgência de agir o mais rápido possível.
Organizara, um departamento de Tradições Gaúchas (DTG) dentro do |Colégio Julinho, estimulando concursos de danças, poesia, culinária, tertúlias e palestras. Embrião dos atuais Centros de Tradições Gaúchas (CTG), o DTG criou objetivos que até hoje vigoram.
É uma espécie de Constituição Crioula.
Os oitos bombachudos fizeram outras proezas, abismando os cerca de 350 mil moradores de Porto Alegre que já se encontrava com contornos de metrópole com edifícios, avenidas e roucos de automóveis. Ao salvarem o que parecia se perder nos galpões transformaram o ano de 1947 em mais um documento de identidade dos rio-grandeses.
A chama crioula que acendeu, há seis décadas o fervor em ser gaúcho não foi eternizada num repente.
As surpresas iniciaram-se no final de agosto, quando montaram um simbólico galpão dentro do Julinho, com fogo de chão, roda de chimarrão e declamação, fundando o DTG.
Em 5 de setembro, os oito jovens emocionaram a Capital ao escoltar os restos mortais do general farroupilha David Canabarro. Pilchados, com cavalos cedidos pelo Regimento Osório acompanharam o esquife de Canabarro, transportado de Santana do Livramento para ser enterrado no Panteão Rio-Grandense, em Porto Alegre. As exéquias faziam parte da Semana da Pátria. Acostumados a gracejos e deboches, comoveram-se com a receptividade das pessoas que acenavam com lenços e com outras que choravam de emoção. Um acidente quase comprometeu a escolta. Na Rua da Conceição, o cavalo de Cilço Araújo Campos, um dos porta-bandeiras do piquete, escorregou e se pranchou (caiu de lado). Fernando Vieira, que vinha atrás, esporreou a sua montaria e alcançou a bandeira do Brasil no ar, evitando que caísse. A sua perícia foi aplaudida pelo povo.
O cortejo de honra rendeu valiosas adesões. Maravilhado com aqueles gaudérios que evocaram Piratini, onde nasceu, Luiz Carlos Barbosa Lessa se integrou ao grupo. O futuro escritor, folclorista, músico e historiador era outro desgarrado que se afligia com as trevas que envolviam a cultura gaúcha.
O governo não cumpriu a promessa de construir o panteão (Canabarro jaz numa parede do cemitério da Santa Casa), mas os oito colegas seguiram a cavalgada, reforçados por novos idealistas.
Em 7 de Setembro, quando Paixão Côrtes apanhou a centelha do fogo da Pira da Pátria, já havia voluntários suficientes para a “Ronda” que se estendeu até o dia 20, a data da Revolução Farroupilha.
Ivo Sanguinetti, Rubens Xavier, Barbosa Lessa e outros indormidos ajudaram a manter aceso o candeeiro crioulo.
Texto do site:
http://www.domaracional.com.br/Oito.htm
Invernada Chaleira Preta do CTG Rincao da Cruz 2
Eduardo e Patricia Degrazia Lima me levaram em um baile no CTG Rincão da Cruz de Itaqui. O CTG é bonito e o baile excelente!
sexta-feira, maio 27, 2011
quinta-feira, maio 26, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
FILME SOBRE A MATA ATLÂNTICA -PRODUZIDO PARA O CONSELHO NACIONAL DE RESERVAS DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA DA UNESCO- Parte 1
CONSELHO NACIONAL DE RESERVAS DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA DA UNESCO
MATA ATLÂNTICA - Desenvolvimento Sustentável - Parte 2
OBRIGADA POR ESTA BELA AULA, "APREMAVI" DE SANTA CATARINA!!!
MIRIAM, EXCELENTE APRESENTADORA, BELA VOZ, TEXTO PERFEITO!!!!
PARABENS A TODA A EQUIPE DA APREMAVI EM ATALAIA, SANTA CATARINA!!!
terça-feira, maio 24, 2011
Pelo adiamento da votacao do Código Florestal
ISTO É UMA GUERRA TERRÍVEL!
MUITA SAÚDE PARA MARINA E SIRKIS!
Porto multicolor
Amália Rodrigues é uma grande cantora, a maior fadista, mas lembra a força e a entonação da grande atriz Bibi Ferreira, filha de Procópio Ferreira.
NA FOLHA DE SAO PAULO- MINISTROS DIZEM QUE NOVO CODIGO FLORESTAL E PERVERSO
Dez ex-ministros do Meio Ambiente se uniram nesta segunda-feira contra o texto da reforma do Código Florestal que deve ser votado amanhã (24) pela Câmara.
Em carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso, o grupo diz que a proposta a ser analisada significa um retrocesso na política ambiental brasileira, que foi "pioneira" na criação de leis de conservação e proteção de recursos naturais.
Segundo os ex-ministros, a votação do texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta semana é prematura.
"Não vemos, portanto, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural", dizem os ex-ministros na carta.
Assinaram o texto: Marina Silva (PV), Carlos Minc (PT), Sarney Filho (PV), Rubens Ricupero (sem partido), José Carlos Carvalho (sem partido), Fernando Coutinho Jorge (PMDB), Paulo Nogueira Neto (sem partido), Henrique Brandão Cavalcanti (sem partido), Gustavo Krause (DEM), José Goldemberg (PMDB).
MELHORIA
O documento traz um pedido de providências para que o texto de Rebelo seja aperfeiçoado. "O código deve ser atualizado para facilitar e viabilizar os necessários esforços de restauração e de uso das florestas, além que de sua conservação."
Em entrevista, oito dos dez ex-ministros fizeram duras críticas ao relatório de Rebelo. Na avaliação deles, não há proteção dos pequenos proprietários nem dos agricultores familiares e ainda ocorre a flexibilização da lei para que haja mais desmatamento.
"Esse código é perverso. Primeiro quer anistiar aqueles que estão em débito com o ambiente, principalmente os grandes proprietários, que estão conduzindo a negociação se escorando nos pequenos produtores. A questão da pequena propriedade está resolvida. Por outro lado, quer se flexibilizar a legislação para que haja mais desmatamento. Toda a discussão é permeada por essas duas grandes aspirações do agronegócio nocivo, que em detrimento dos direitos da sociedade querem garantir seus direitos individuais."
"Estamos fazendo mais uma lei para não ser cumprida. Por força da pressão de um segmento econômico forte", disse José Carlos Carvalho.
Sem aval do Planalto, líderes da base e da oposição fecharam um acordo na semana passada para a votação do texto de Rebelo.
Ficou definido que o PMDB apresentaria uma emenda permitindo a manutenção de atividades agrícolas em APPs (Áreas de Preservação Permanente).
O texto trará ainda a previsão para que os programas de regularização ambiental sejam feitos por Estados e também pela União.
GOVERNO CONTRA
O Planalto não concorda com essa proposta e quer ter a prerrogativa exclusiva de regularizar as APPs por decreto.
O governo também não concorda com a isenção da reserva legal para propriedades de até quatro módulos e com a anistia para os desmatadores.
O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse que a presidente Dilma se comprometeu a vetar a questão das APPs e da isenção dos quatros módulos quando era candidata ao Planalto no ano passado.
"Não queremos que passe a motosserra no código, mas queremos mais tempo para entendimentos, para incorporar pontos importantes", comentou.
Destacando o empenho do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para que o texto não seja votado, a ex-ministra Marina Silva afirmou que só a expectativa em torno da análise do novo código gerou aumento significativo no desmatamento nos últimos meses.
"Se o desmatamento já esta fora de controle só com a expectativa (da votação do texto), quando for aprovada, teremos uma situação de inteiro descontrole."
+ CANAIS
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Em carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso, o grupo diz que a proposta a ser analisada significa um retrocesso na política ambiental brasileira, que foi "pioneira" na criação de leis de conservação e proteção de recursos naturais.
Segundo os ex-ministros, a votação do texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta semana é prematura.
"Não vemos, portanto, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural", dizem os ex-ministros na carta.
Assinaram o texto: Marina Silva (PV), Carlos Minc (PT), Sarney Filho (PV), Rubens Ricupero (sem partido), José Carlos Carvalho (sem partido), Fernando Coutinho Jorge (PMDB), Paulo Nogueira Neto (sem partido), Henrique Brandão Cavalcanti (sem partido), Gustavo Krause (DEM), José Goldemberg (PMDB).
MELHORIA
O documento traz um pedido de providências para que o texto de Rebelo seja aperfeiçoado. "O código deve ser atualizado para facilitar e viabilizar os necessários esforços de restauração e de uso das florestas, além que de sua conservação."
Em entrevista, oito dos dez ex-ministros fizeram duras críticas ao relatório de Rebelo. Na avaliação deles, não há proteção dos pequenos proprietários nem dos agricultores familiares e ainda ocorre a flexibilização da lei para que haja mais desmatamento.
"Esse código é perverso. Primeiro quer anistiar aqueles que estão em débito com o ambiente, principalmente os grandes proprietários, que estão conduzindo a negociação se escorando nos pequenos produtores. A questão da pequena propriedade está resolvida. Por outro lado, quer se flexibilizar a legislação para que haja mais desmatamento. Toda a discussão é permeada por essas duas grandes aspirações do agronegócio nocivo, que em detrimento dos direitos da sociedade querem garantir seus direitos individuais."
"Estamos fazendo mais uma lei para não ser cumprida. Por força da pressão de um segmento econômico forte", disse José Carlos Carvalho.
Sem aval do Planalto, líderes da base e da oposição fecharam um acordo na semana passada para a votação do texto de Rebelo.
Ficou definido que o PMDB apresentaria uma emenda permitindo a manutenção de atividades agrícolas em APPs (Áreas de Preservação Permanente).
O texto trará ainda a previsão para que os programas de regularização ambiental sejam feitos por Estados e também pela União.
GOVERNO CONTRA
O Planalto não concorda com essa proposta e quer ter a prerrogativa exclusiva de regularizar as APPs por decreto.
O governo também não concorda com a isenção da reserva legal para propriedades de até quatro módulos e com a anistia para os desmatadores.
O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse que a presidente Dilma se comprometeu a vetar a questão das APPs e da isenção dos quatros módulos quando era candidata ao Planalto no ano passado.
"Não queremos que passe a motosserra no código, mas queremos mais tempo para entendimentos, para incorporar pontos importantes", comentou.
Destacando o empenho do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para que o texto não seja votado, a ex-ministra Marina Silva afirmou que só a expectativa em torno da análise do novo código gerou aumento significativo no desmatamento nos últimos meses.
"Se o desmatamento já esta fora de controle só com a expectativa (da votação do texto), quando for aprovada, teremos uma situação de inteiro descontrole."
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segunda-feira, maio 23, 2011
REMÉDIOS FITOTERÁPICOS NA AMAZÔNIA- O TRABALHO DA PASTORAL
http://www.pastoraldasaudenacional.com.br/
domingo, maio 22, 2011
YOU-ARE-SO-BEAUTIFUL
André Pipa, esta é uma das praças mais bonitas do mundo. E me diz muito.
O Castelo de São Jorge ao fundo, o Tejo azul à direita,mostrando o caminho do Atlântico, do Novo Mundo.
Mas sem esquecer os valores do passado, o Castelo Mouro, a Idade Média, as histórias dos monastérios cristãos, das ordens religiosas, o drama da inquisição e dos cristão novos que povoaram o Brasil, o terremoto de Lisboa, a Reconstrução de Pombal.
Está tudo escrito no Miradouro de São Pedro de Alcântara no alegre Bairro Alto. E estas duas jovens portuguesas vestidas de preto, serão estudantes universitárias ou fadistas?...
Não posso esquecer a Casa do Vinho do Porto, um lugar encantador.
RADIO FADO DE COIMBRA
http://www.cifras.com.br/site/radio.htm?ida=6164&idls=109427&suggest=false
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Coimbra
HOJE MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL DO BRASIL, ÀS 10 H, NO PARQUE IBIRAPUERA EM SÃO PAULO
sábado, maio 21, 2011
CONSELHOS DE VELHA
"... Escuta! 'santa' mãe velha:
- Pede a Deus junto a ti,
que a estes teus netos-guris
faça uns gaúchos de alma reta
na conduta sem desmancho...
E à neta... orgulho do rancho
- porque inté é linda a tua neta...
Me ajuda a ver se deu jeito
que eles aprendam a ler,
para o mundo compreender,
sem gritos, ralhos, nem relhos...
Por mim ensino o que posso:
- Já lhes dei o Padre-Nosso
e um pouco de teus conselhos ..."
Fragmento de "Oração do posteiro", de Aureliano de Figueiredo Pinto
Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
A todas as mães
A todas las madres
To every mother : )
OBRIGADA, EDUARDO, POR COMPARTILHAR ESTE POEMA E ESTA FOTO.
Arambaré Lagoa dos Patos
Quanta beleza e paz, Anita Corral!
Obrigada a todos os meus amigos e amigas do Flickr!
http://www.portalarambare.rs.gov.br/portal/
É perto de Camaquã onde mora minha querida amiga Ivaniza.
sexta-feira, maio 20, 2011
ERECHIM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Irmãos
"No ano de 1889, em Londres foi fundada pelo barão Moritz Hirsch, a Jewish Colonization Association (ICA), que adquiriu a Fazenda dos Quatro Irmãos Pacheco, para transformá-la em uma colônia judaica. No ano de 1913, foi reconhecida pelo Governo do Estado como sociedade de utilidade pública. Nos anos de 1911 e 1912 começaram a chegar os primeiros judeus vindos de províncias da Argentina. Nessa mesma época chegava também da província da Bessarábia, na Rússia, um contingente de 40 famílias de colonizadores judeus. Em 1913, pouco antes do inicio da primeira guerra mundial aportou mais um contingente de 150 famílias também vindos de países do império Russo, culminando em 1914 com um total de aproximadamente 450 famílias".
"14/4/1913 - Aviso nro _: Permitindo que a linha férrea em construção pela "Jewish Colonization" para serviço de sua fazenda "Quatro Irmãos" seja ligada à de Passo Fundo a Marcelino Ramos, em ponto próximo à estação Erebango, lado do Uruguai, correndo as respectivas despesas por conta desta associação" (Revista Brazil Ferrocarril).
"2/7/1913 - Aviso nro. 78 (Diário Oficial de 4/7/1913): "Declara que foi cedida a esta associação a quantidade necessária de trilhos, dos que a Compagnie Auxiliaire está substituindo em suas linhas, à razão de Rs. 100$ por tonelada" (Revista Brazil Ferrocarril).
"Em julho de 1915, foi entregue a ferrovia de Quatro Irmãos, construída para a Jewish Colonization Co., com 20 km e partindo da estação de Erebango. Ele deveria atingir o povoado de Noroahy, municipio de Palmeira, com 75 km. O ramal entregue tinha duas estações, uma não identificada, a segunda, Quatro Irmãos, "futura sede de colônia". O tráfego era definido como público, mas jamais encontrei referências a ele nos Guias Levi. Pelo que verifiquei, o ramal ainda existia nos anos 1940 e jamais passou de Quatro Irmãos" (www.estacoesferroviarias.com.br/rs_marcelino-stamaria/erebango.htm).
A ferrovia é considerada uma ferrovia particular, ou industrial, exatamente pelo fato de não ter sido, aparentemente, aberta ao público. Não se tem conhecimento de material rodante utilizado na ferrovia.
"A colonização passou então a contar com a segunda escola judaica do Estado, o terceiro templo Israelita e ainda com terminal ferroviário para transporte de carga e passageiros com locomotivas próprias em conexão com Erebango. O desenvolvimento de Quatro Irmãos deu-se principalmente à abundância da araucária que permitiu a exploração de madeira, à criação de fábricas de celulose, fábrica de azeite, cinemas, hotéis, transformando-a em uma cidade com grandes atrativos na área de lazer e comércio. Com o fim da extração da madeira pela falta da matéria prima, a Jewish Colonization Association encerrou suas atividades, o terminal ferroviário foi desativado, as serrarias e fábricas fechadas, a população começou a abandonar a cidade à procura de novos negócios em outros locais, transformando Quatro Irmãos em uma cidade abandonada"
Referências
↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
↑ Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
[editar]Ligações externas
Portal oficial do município de Quatro Irmãos
"No ano de 1889, em Londres foi fundada pelo barão Moritz Hirsch, a Jewish Colonization Association (ICA), que adquiriu a Fazenda dos Quatro Irmãos Pacheco, para transformá-la em uma colônia judaica. No ano de 1913, foi reconhecida pelo Governo do Estado como sociedade de utilidade pública. Nos anos de 1911 e 1912 começaram a chegar os primeiros judeus vindos de províncias da Argentina. Nessa mesma época chegava também da província da Bessarábia, na Rússia, um contingente de 40 famílias de colonizadores judeus. Em 1913, pouco antes do inicio da primeira guerra mundial aportou mais um contingente de 150 famílias também vindos de países do império Russo, culminando em 1914 com um total de aproximadamente 450 famílias".
"14/4/1913 - Aviso nro _: Permitindo que a linha férrea em construção pela "Jewish Colonization" para serviço de sua fazenda "Quatro Irmãos" seja ligada à de Passo Fundo a Marcelino Ramos, em ponto próximo à estação Erebango, lado do Uruguai, correndo as respectivas despesas por conta desta associação" (Revista Brazil Ferrocarril).
"2/7/1913 - Aviso nro. 78 (Diário Oficial de 4/7/1913): "Declara que foi cedida a esta associação a quantidade necessária de trilhos, dos que a Compagnie Auxiliaire está substituindo em suas linhas, à razão de Rs. 100$ por tonelada" (Revista Brazil Ferrocarril).
"Em julho de 1915, foi entregue a ferrovia de Quatro Irmãos, construída para a Jewish Colonization Co., com 20 km e partindo da estação de Erebango. Ele deveria atingir o povoado de Noroahy, municipio de Palmeira, com 75 km. O ramal entregue tinha duas estações, uma não identificada, a segunda, Quatro Irmãos, "futura sede de colônia". O tráfego era definido como público, mas jamais encontrei referências a ele nos Guias Levi. Pelo que verifiquei, o ramal ainda existia nos anos 1940 e jamais passou de Quatro Irmãos" (www.estacoesferroviarias.com.br/rs_marcelino-stamaria/erebango.htm).
A ferrovia é considerada uma ferrovia particular, ou industrial, exatamente pelo fato de não ter sido, aparentemente, aberta ao público. Não se tem conhecimento de material rodante utilizado na ferrovia.
"A colonização passou então a contar com a segunda escola judaica do Estado, o terceiro templo Israelita e ainda com terminal ferroviário para transporte de carga e passageiros com locomotivas próprias em conexão com Erebango. O desenvolvimento de Quatro Irmãos deu-se principalmente à abundância da araucária que permitiu a exploração de madeira, à criação de fábricas de celulose, fábrica de azeite, cinemas, hotéis, transformando-a em uma cidade com grandes atrativos na área de lazer e comércio. Com o fim da extração da madeira pela falta da matéria prima, a Jewish Colonization Association encerrou suas atividades, o terminal ferroviário foi desativado, as serrarias e fábricas fechadas, a população começou a abandonar a cidade à procura de novos negócios em outros locais, transformando Quatro Irmãos em uma cidade abandonada"
Referências
↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
↑ Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
[editar]Ligações externas
Portal oficial do município de Quatro Irmãos
O MELHOR E O PIOR MUNICIPIO DO RGS, CONFORME O IDH
A cidade com o melhor IDH do Rio Grande do Sul... E a cidade com o pior IDH
Como todo o BRASIL o Rio Grande do Sul também é um Estado de fortes contrastes, a riqueza e a pobreza convivem lado-a-lado.
No caso dos MUNICÍPIOS a riqueza é representada por MONTE BELO DO SUL, cidade de IDH 0,874 (5o. IDH do Brasil) , colonizada a partir de 1876 por imigrantes italianos provenientes da Região de Vêneto. Localiza-se a uma latitude 29º09'46" sul e a uma longitude 51º37'54" oeste, estando a uma altitude de 645 metros. Sua população estimada em 2004 era de 2 859 habitantes.
Seguem-se algumas fotos (GARIMPADAS).
O lado da pobreza está representado por BENJAMIN CONSTANT DO SUL, com IDH de 0,666 , ou seja, o pior do Estado e um dos piores do PAÍS.
A cidade em si até que não é tão feia, mas o que puxa o IDH para baixo é a presença no Municipio de uma reserva de índios kaingang, ao todo 180 famílias que habitam área de 3.341 hectares. O sustento da aldeia é garantido pela agricultura de subsistência. A venda da soja, milho e feijão forma a renda da comunidade, que vive em pessimas condições de saúde e higiene.
Estas fotos a seguir são da sede (nucleo urbano) de BENJAMIN CONSTANT onde habitam basicamente descendentes de imigrantes italianos.
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September 9th, 2008, 02:28 AM #2
Vitor_RMGV
Registered User
Join Date: Oct 2007
Location: Vitória, ES
Posts: 1,241
"O lado da pobreza está representado por BENJAMIN CONSTANT DO SUL, com IDH de 0,666 , ou seja, o pior do Estado e um dos piores do PAÍS."
Po... Tinha que ser 0,666?
Linda a cidade de Monte Belo do Sul, muito charme!
__________________
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Trabalha e Confia
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September 9th, 2008, 02:40 AM #3
Ice Climber
O Brasil é meu país
Join Date: Feb 2006
Location: Imbituba, SC
Posts: 4,211
Caraca! Achei Monte Belo do Sul muito bonita!
Como essa cidade nunca apareceu aqui?
Adorei. Ate Benjamin Constant do Sul e agradavel!
Valeu pelas fotos.
__________________
THREADS RECENTES
CAPIVARI DE BAIXO (SC) l PESCARIA BRAVA (SC) l SÃO JOÃO DEL REI (MG) l VITÓRIA (ES)
TODOS OS MEUS THREADS
LINK AQUI
September 9th, 2008, 02:58 AM #4
LS Kim
Non Dvcor Dvco
Join Date: Jun 2006
Location: SP/Brasil
Posts: 2,118
666
__________________
Se você não tem nada de útil a dizer, não tente transformar isso em palavras.
September 9th, 2008, 03:14 AM #5
Kelsen
Dias lotados..
Join Date: Jul 2006
Location: Joaçaba - Santa e Bela Catarina
Posts: 7,698
Cara! Precisa de fotos mais emblemáticas para mostrar um verdadeiro contraste entre as duas cidades, que creio seja teu objetivo.
Na boa, teu tópico ficou parecendo ( nem de longe digo que fosse tua intenção) : nossa pobreza é melhor que a sua.
__________________
Sangue latino, coração de terra bruta, a nossa luta é por trabalho e gente séria.
I òmeni i xe come i me£uni: de zsento ghen'è do de buni.
September 9th, 2008, 03:16 AM #6
Kehrwald
Registered User
Join Date: Sep 2008
Posts: 310
Quote:
Originally Posted by Kelsen
Cara! Precisa de fotos mais emblemáticas para mostrar um verdadeiro contraste entre as duas cidades, que creio seja teu objetivo.
Na boa, teu tópico ficou parecendo ( nem de longe digo que fosse tua intenção) : nossa pobreza é melhor que a sua.
Amigo, até acho que tens razão, mas o problema é que existem pouquissimas fotos dessas cidades disponíveis. Se tivesse conseguido fotos dos kaigang, teria postado elas, com toda boa-vontade. Nao foi meu objetivo esconder a real situação social do Estado. Até porque, o Rio Grande do Sul, tem extensas favelas nas suas maiores cidades, não sendo isto segredo para ninguem!.
September 9th, 2008, 03:39 AM #7
Kelsen
Dias lotados..
Join Date: Jul 2006
Location: Joaçaba - Santa e Bela Catarina
Posts: 7,698
foi só uma constatação!
Mas é que eu queria ver o contraste heh
__________________
Sangue latino, coração de terra bruta, a nossa luta é por trabalho e gente séria.
I òmeni i xe come i me£uni: de zsento ghen'è do de buni.
September 9th, 2008, 04:50 AM #8
AcesHigh
Taking On The World
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Posts: 14,539
Quote:
Originally Posted by Kehrwald
Amigo, até acho que tens razão, mas o problema é que existem pouquissimas fotos dessas cidades disponíveis. Se tivesse conseguido fotos dos kaigang, teria postado elas, com toda boa-vontade. Nao foi meu objetivo esconder a real situação social do Estado. Até porque, o Rio Grande do Sul, tem extensas favelas nas suas maiores cidades, não sendo isto segredo para ninguem!.
não é verdade. Vittária é PERFEITA. A gente faz de conta que é pior do que a realidade pro pessoal do norte não vir encher o saco
__________________
Novas fotos do lindo skyline de Novo Hamburgo
As 30 maiores cidades gaúchas
September 9th, 2008, 05:29 AM #9
Xinah_Poa to Gui_Poa
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obs. interessante as fotos, bem legal a primeira cidade, e a segunda, não parece uma cidade.
sausauhsau
September 9th, 2008, 05:32 AM #10
Xinah_Poa to Gui_Poa
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isso ae ta parecendo a propaganda das havaianas
sausauasuhsa
September 9th, 2008, 06:09 AM #11
renehass
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MONTE BELO DO SUL é a cidade onde foi filmado o longa-metragem "SANEAMENTO BÁSICO - O FILME", de Jorge Furtado. A cidade é a ponta do sul do Vale dos Vinhedos, na região de Garibaldi-Bento Gonçalves.
Belas as fotos de MONTE BELO DO SUL. No filme de Jorge Furtado, já tínhamos essa impressão.
Já em relação a BENJAMIM CONSTANT DO SUL, onde está a pobreza? As fotos não mostram nada! Quem dera que todos os munícipios brasileiros com baixo IDH fossem iguais a BENJAMIN CONSTANT DO SUL! Certamente a "pobreza" da cidade não repousa em sua zona urbanizada. Pode ser que realmente esteja entre os índios que habitam a região.
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September 9th, 2008, 06:28 AM #12
Tamarindo Cobra
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Melhor IDH do RS é Bento Gonçalves com 0,870. Monte Belo do Sul possui um IDH de 0,827. Não que seja baixo, é bom, mas não é o melhor do RS.
Muito legal o thread, nada tendencioso, com cidades mui belas! Belo sul.
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September 9th, 2008, 07:08 AM #13
BrunoInteriorano
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aparentemente gostei das duas cidades, mas a primeira parece melhor cuidada mesmo.
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September 9th, 2008, 07:17 AM #14
Bruno BHZ
.
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A cidade em si até que não é tão feia, mas o que puxa o IDH para baixo é a presença no Municipio de uma reserva de índios kaingang,
Talvez fosse mais interessante, pelo menos nessa idéia de mostrar fotos, desconsiderar essa cidade e procurar uma onde a pobreza estivesse no meio urbano. Não achei a cidade nada feia. Mas em geral cidadezinhas de baixo IDH, mas bem pequenas, costumam ter sua área urbana bem mais arrumadinha do que cidades de IDH um pouco melhor, mas bem maiores. No caso de Minas, cidadezinhas pobre meeesmo costumam ter um centrinho simpático, pois as casas mantém aspecto mais antigo, preservado, sem as modernidades de gosto duvidoso da classe média baixa "emergente".
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September 9th, 2008, 05:59 PM #15
Freire
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Muito bom o thread...
Pena vc não ter conseguido mostrar o real contraste que me pareceu ser seu objetivo... Mas enfim as duas cidades estão ótimas a primeira é bem bonitinha e a segunda visivelmente mais bucólica tb tem seu charme (nós somo pobre mas somo limpinho....)
DÚVIDA:
Qual a cidade mais importante do RS e que fica próxima a fronteira com a Argentina? Poderiam me dizer?
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September 9th, 2008, 06:09 PM #16
Ice Climber
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Originally Posted by Freire
Muito bom o thread...
Pena vc não ter conseguido mostrar o real contraste que me pareceu ser seu objetivo... Mas enfim as duas cidades estão ótimas a primeira é bem bonitinha e a segunda visivelmente mais bucólica tb tem seu charme (nós somo pobre mas somo limpinho....)
DÚVIDA:
Qual a cidade mais importante do RS e que fica próxima a fronteira com a Argentina? Poderiam me dizer?
Nao sou gaucho, mas diria que e Uruguaiana.
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September 9th, 2008, 06:15 PM #17
IMPÉRIO-BR
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Não vi contraste nenhum, até achei que eram as mesmas cidades.
September 9th, 2008, 06:15 PM #18
Barriga-Verde
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As duas são simpáticas .
September 9th, 2008, 06:21 PM #19
Barriga-Verde
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Oq vcs esperavam ver? A primeira um pedaço da Europa, florida e bem cuidada, e a segunda um amontoado de malocas com estrada de chão?
Eu desconheço esse contraste no RS (pode até ter favelas em POA, mas se for comparar as cidades em geral, não existe tanta diferença). E o mesmo serve pra SC.
September 9th, 2008, 06:53 PM #20
Ice Climber
O Brasil é meu país
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Originally Posted by Barriga-Verde
Oq vcs esperavam ver? A primeira um pedaço da Europa, florida e bem cuidada, e a segunda um amontoado de malocas com estrada de chão?
Eu desconheço esse contraste no RS (pode até ter favelas em POA, mas se for comparar as cidades em geral, não existe tanta diferença). E o mesmo serve pra SC.
Exatamente.
Apesar que existem cidades praticamente rurais, como Chuvisca, que so tem uma rua e e de terra.
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Como todo o BRASIL o Rio Grande do Sul também é um Estado de fortes contrastes, a riqueza e a pobreza convivem lado-a-lado.
No caso dos MUNICÍPIOS a riqueza é representada por MONTE BELO DO SUL, cidade de IDH 0,874 (5o. IDH do Brasil) , colonizada a partir de 1876 por imigrantes italianos provenientes da Região de Vêneto. Localiza-se a uma latitude 29º09'46" sul e a uma longitude 51º37'54" oeste, estando a uma altitude de 645 metros. Sua população estimada em 2004 era de 2 859 habitantes.
Seguem-se algumas fotos (GARIMPADAS).
O lado da pobreza está representado por BENJAMIN CONSTANT DO SUL, com IDH de 0,666 , ou seja, o pior do Estado e um dos piores do PAÍS.
A cidade em si até que não é tão feia, mas o que puxa o IDH para baixo é a presença no Municipio de uma reserva de índios kaingang, ao todo 180 famílias que habitam área de 3.341 hectares. O sustento da aldeia é garantido pela agricultura de subsistência. A venda da soja, milho e feijão forma a renda da comunidade, que vive em pessimas condições de saúde e higiene.
Estas fotos a seguir são da sede (nucleo urbano) de BENJAMIN CONSTANT onde habitam basicamente descendentes de imigrantes italianos.
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September 9th, 2008, 02:28 AM #2
Vitor_RMGV
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"O lado da pobreza está representado por BENJAMIN CONSTANT DO SUL, com IDH de 0,666 , ou seja, o pior do Estado e um dos piores do PAÍS."
Po... Tinha que ser 0,666?
Linda a cidade de Monte Belo do Sul, muito charme!
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September 9th, 2008, 02:40 AM #3
Ice Climber
O Brasil é meu país
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Caraca! Achei Monte Belo do Sul muito bonita!
Como essa cidade nunca apareceu aqui?
Adorei. Ate Benjamin Constant do Sul e agradavel!
Valeu pelas fotos.
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September 9th, 2008, 02:58 AM #4
LS Kim
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Se você não tem nada de útil a dizer, não tente transformar isso em palavras.
September 9th, 2008, 03:14 AM #5
Kelsen
Dias lotados..
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Cara! Precisa de fotos mais emblemáticas para mostrar um verdadeiro contraste entre as duas cidades, que creio seja teu objetivo.
Na boa, teu tópico ficou parecendo ( nem de longe digo que fosse tua intenção) : nossa pobreza é melhor que a sua.
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Sangue latino, coração de terra bruta, a nossa luta é por trabalho e gente séria.
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September 9th, 2008, 03:16 AM #6
Kehrwald
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Originally Posted by Kelsen
Cara! Precisa de fotos mais emblemáticas para mostrar um verdadeiro contraste entre as duas cidades, que creio seja teu objetivo.
Na boa, teu tópico ficou parecendo ( nem de longe digo que fosse tua intenção) : nossa pobreza é melhor que a sua.
Amigo, até acho que tens razão, mas o problema é que existem pouquissimas fotos dessas cidades disponíveis. Se tivesse conseguido fotos dos kaigang, teria postado elas, com toda boa-vontade. Nao foi meu objetivo esconder a real situação social do Estado. Até porque, o Rio Grande do Sul, tem extensas favelas nas suas maiores cidades, não sendo isto segredo para ninguem!.
September 9th, 2008, 03:39 AM #7
Kelsen
Dias lotados..
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foi só uma constatação!
Mas é que eu queria ver o contraste heh
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September 9th, 2008, 04:50 AM #8
AcesHigh
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Originally Posted by Kehrwald
Amigo, até acho que tens razão, mas o problema é que existem pouquissimas fotos dessas cidades disponíveis. Se tivesse conseguido fotos dos kaigang, teria postado elas, com toda boa-vontade. Nao foi meu objetivo esconder a real situação social do Estado. Até porque, o Rio Grande do Sul, tem extensas favelas nas suas maiores cidades, não sendo isto segredo para ninguem!.
não é verdade. Vittária é PERFEITA. A gente faz de conta que é pior do que a realidade pro pessoal do norte não vir encher o saco
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September 9th, 2008, 05:29 AM #9
Xinah_Poa to Gui_Poa
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obs. interessante as fotos, bem legal a primeira cidade, e a segunda, não parece uma cidade.
sausauhsau
September 9th, 2008, 05:32 AM #10
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September 9th, 2008, 06:09 AM #11
renehass
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MONTE BELO DO SUL é a cidade onde foi filmado o longa-metragem "SANEAMENTO BÁSICO - O FILME", de Jorge Furtado. A cidade é a ponta do sul do Vale dos Vinhedos, na região de Garibaldi-Bento Gonçalves.
Belas as fotos de MONTE BELO DO SUL. No filme de Jorge Furtado, já tínhamos essa impressão.
Já em relação a BENJAMIM CONSTANT DO SUL, onde está a pobreza? As fotos não mostram nada! Quem dera que todos os munícipios brasileiros com baixo IDH fossem iguais a BENJAMIN CONSTANT DO SUL! Certamente a "pobreza" da cidade não repousa em sua zona urbanizada. Pode ser que realmente esteja entre os índios que habitam a região.
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Tamarindo Cobra
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Melhor IDH do RS é Bento Gonçalves com 0,870. Monte Belo do Sul possui um IDH de 0,827. Não que seja baixo, é bom, mas não é o melhor do RS.
Muito legal o thread, nada tendencioso, com cidades mui belas! Belo sul.
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aparentemente gostei das duas cidades, mas a primeira parece melhor cuidada mesmo.
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September 9th, 2008, 07:17 AM #14
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A cidade em si até que não é tão feia, mas o que puxa o IDH para baixo é a presença no Municipio de uma reserva de índios kaingang,
Talvez fosse mais interessante, pelo menos nessa idéia de mostrar fotos, desconsiderar essa cidade e procurar uma onde a pobreza estivesse no meio urbano. Não achei a cidade nada feia. Mas em geral cidadezinhas de baixo IDH, mas bem pequenas, costumam ter sua área urbana bem mais arrumadinha do que cidades de IDH um pouco melhor, mas bem maiores. No caso de Minas, cidadezinhas pobre meeesmo costumam ter um centrinho simpático, pois as casas mantém aspecto mais antigo, preservado, sem as modernidades de gosto duvidoso da classe média baixa "emergente".
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September 9th, 2008, 05:59 PM #15
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Pena vc não ter conseguido mostrar o real contraste que me pareceu ser seu objetivo... Mas enfim as duas cidades estão ótimas a primeira é bem bonitinha e a segunda visivelmente mais bucólica tb tem seu charme (nós somo pobre mas somo limpinho....)
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Ice Climber
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Originally Posted by Freire
Muito bom o thread...
Pena vc não ter conseguido mostrar o real contraste que me pareceu ser seu objetivo... Mas enfim as duas cidades estão ótimas a primeira é bem bonitinha e a segunda visivelmente mais bucólica tb tem seu charme (nós somo pobre mas somo limpinho....)
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September 9th, 2008, 06:15 PM #18
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September 9th, 2008, 06:21 PM #19
Barriga-Verde
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Oq vcs esperavam ver? A primeira um pedaço da Europa, florida e bem cuidada, e a segunda um amontoado de malocas com estrada de chão?
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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (2010[1]):
██ Muito alto
██ Alto
██ Médio
██ Baixo
██ Sem dados
Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (baseado em dados de 2010, publicados em 4 de novembro de 2010)[2]
██ acima de 0,900
██ 0,850–0,899
██ 0,800–0,849
██ 0,750–0,799
██ 0,700–0,749
██ 0,650–0,699
██ 0,600–0,649
██ 0,550–0,599
██ 0,500–0,549
██ 0,450–0,499
██ 0,400–0,449
██ 0,350–0,399
██ 0,300–0,349
██ abaixo de 0,300
██ Sem dados
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Índice [esconder]
1 Origem
2 Critérios de avaliação
3 Metodologia
3.1 Atual
3.2 Antiga
4 Relatório de 2010
5 Países mais bem colocados
5.1 Em cada relatório original
5.2 Revisão de 2010
5.3 Revisão de 2009
6 Países menos bem colocados
7 Distribuição geográfica
8 Críticas
9 Ver também
10 Referências
11 Ligações externas
[editar]Origem
O IDH surge no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH). Estes foram criados e lançados pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq em 1990 e teve como objetivo explícito: "Desviar o foco do desenvolvimento da economia e da contabilidade de renda nacional para políticas centradas em pessoas."[3] Para produzir os RDHs, Mahbub ul Haq reuniu um grupo de economistas bem conhecidos, incluindo: Paul Streeten, Frances Stewart, Gustav Ranis, Keith Griffin, Sudhir Anand e Meghnad Desai. Mas foi o trabalho de Amartya Sen sobre capacidades e funcionamentos que forneceu o quadro conceptual subjacente. Haq tinha certeza de que uma medida simples, composta pelo desenvolvimento humano, seria necessária para convencer a opinião pública, os acadêmicos e as autoridades políticas de que podem e devem avaliar o desenvolvimento não só pelos avanços econômicos, mas também pelas melhorias no bem-estar humano. Sen, inicialmente se opôs a esta ideia, mas ele passou a ajudar a desenvolver, junto com Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sen estava preocupado de que seria difícil capturar toda a complexidade das capacidades humanas em um único índice, mas Haq o convenceu de que apenas um número único chamaria a atenção das autoridades para a concentração econômica do bem-estar humano.[4][5]
[editar]Critérios de avaliação
A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:
Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer
O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade
Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita
Até 2009, o IDH usava os três índices seguintes como critério de avaliação:
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
[editar]Metodologia
[editar]Atual
No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 o PNUD começou a usar um novo método de cálculo do IDH. Os três índices seguintes são utilizados:
Expectativa de vida ao nascer (EV) =
Índice de educação (EI) =
Índice de Anos Médios de Estudo (IAME) =
Índice de Anos Esperados de Escolaridade (IAEE) =
Índice de renda (IR) =
Finalmente, o IDH é a média geométrica dos três índices anteriores normalizados:
Legenda:
EV = Expectativa de vida ao nascer
AME = Anos Médios de Estudo
AEE = Anos Esperados de Escolaridade
PIBpc = Produto Interno Bruto (Paridade do Poder de Compra) per capita
[editar]Antiga
Até 2009, para calcular o IDH de uma localidade, fazia-se a seguinte média aritmética:
(onde L = Longevidade, E = Educação e R = Renda)
nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).
Legenda:
EV = Expectativa de vida ao nascer;
TA = Taxa de Alfabetização;
TE = Taxa de Escolarização;
log10PIBpc = logaritmo decimal do PIB per capita.
[editar]Relatório de 2010
Ver página anexa: Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano
Abaixo estão listados apenas os países de desenvolvimento humano muito alto:
Noruega 0,938
Austrália 0,937
Nova Zelândia 0,907
Estados Unidos 0,902
Irlanda 0,895
Liechtenstein 0,891
Países Baixos 0,890
Canadá 0,888
Suécia 0,885
Alemanha 0,885
Japão 0,884
Coreia do Sul 0,877
Suíça 0,874
França 0,872
Israel 0,872
Finlândia 0,871
Islândia 0,869
Bélgica 0,867
Dinamarca 0,866
Espanha 0,863
Hong Kong 0,862
Grécia 0,855
Itália 0,854
Luxemburgo 0,852
Áustria 0,851
Reino Unido 0,849
Singapura 0,846
República Checa 0,841
Eslovênia 0,828
Andorra 0,824
Eslováquia 0,818
Emirados Árabes Unidos 0,815
Malta 0,815
Estónia 0,812
Chipre 0,810
Hungria 0,805
Brunei 0,805
Qatar 0,803
Bahrein 0,801
Portugal 0,795
Polónia 0,795
Barbados 0,788
[editar]Países mais bem colocados
A lista abaixo mostra os melhores países do ranking por ano do índice. O Canadá foi o primeiro colocado por oito vezes, seguido pela Noruega, com sete vezes. O Japão foi classificado em primeiro lugar por três vezes e a Islândia por duas vezes.
[editar]Em cada relatório original
O ano representa quando o relatório foi publicado. Em parênteses o ano em que o índice foi calculado.
2010 (2010)– Noruega
2009 (2007)– Noruega
2008 (2006)– Islândia e Noruega
2007 (2005)– Islândia
2006 (2004)– Noruega
2005 (2003)– Noruega
2004 (2002)– Noruega
2003 (2001)– Noruega
2002 (2000)– Noruega
2001 (1999)– Noruega
2000 (1998)– Canadá
1999 (1997)– Canadá
1998 (1995)– Canadá
1997 (1994)– Canadá
1996 (1993)– Canadá
1995 (1992)– Canadá
1994 (????)– Canadá
1993 (????)– Japão
1992 (1990)– Canadá
1991 (1990)– Japão
1990 (????)– Japão
[editar]Revisão de 2010
O Relatório de 2010 recalculou o IDH de anos anteriores usando uma consistente (e nova) metodologia e série de dados. Esses números não são comparáveis com os resultados dos Relatórios de Desenvolvimento Humano (DH) anteriores. O índice foi calculado usando dados referentes ao ano apresentado.
2010– Noruega
2009– Noruega
2005– Noruega
2000– Austrália
1995– Austrália
1990– Estados Unidos
1980– Estados Unidos
[editar]Revisão de 2009
O Relatório de 2009 recalculou IDHs dos anos anteriores, utilizando uma metodologia consistente e uma séries de dados. Eles não são estritamente comparáveis com os relatórios anteriores. O índice foi calculado utilizando os dados referentes ao ano apresentado.
2007– Noruega
2006– Noruega
2005– Noruega
2000– Noruega
1995– Noruega
1990– Canadá
1985– Canadá
1980– Noruega
[editar]Países menos bem colocados
A lista abaixo mostra os piores países do ranking por ano do índice. Serra Leoa foi o último colocado nove vezes, seguida pelo Níger, último colocado por 8 vezes. Guiné, Guiné-Bissau, Burkina Faso e Zimbábue foram os últimos colocados apenas uma vez. Todos estes países são do continente africano.
2010 – Zimbabwe
2009 – Níger
2008 – Serra Leoa
2007 – Serra Leoa
2006 – Níger
2005 – Níger
2004 – Serra Leoa
2003 – Níger
2002 – Serra Leoa
2001 – Serra Leoa
2000 – Serra Leoa
1999 – Serra Leoa
1998 – Serra Leoa
1997 – Serra Leoa
1996 – Níger
1995 – Níger
1994 – Guiné
1993 – ?
1992 – ?
1991 – ?
1990 – Níger
1985 – Níger
1980 – Guiné-Bissau
1975 – Burkina Faso
[editar]Distribuição geográfica
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência (desde janeiro de 2011).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus
Tendências do IDH entre 1975 e 2004.
██ OCDE
██ Europa central, Leste Europeu e CEI
██ América Latina e Caribe
██ Ásia Oriental
██ Estados Árabes
██ Ásia Meridional
██ África subsariana
Embora não exista nenhum estudo acerca de correlações, de causa-efeito, entre as áreas do globo terrestre, o clima e as latitudes com o IDH das nações, pela observação do mapa com cores indicando o IDH podemos perceber alguns fatos.
Países com IDH mais alto ficam geralmente nas maiores latitudes, locais de temperaturas médias mais baixas. É o caso da América do Norte, Europa Ocidental, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia.
Com IDH ligeiramente menor nessas latitudes ficam a Rússia e as antigas nações do "bloco comunista", países onde a Renda per capita é menor, havendo, porém, bons índices de alfabetização e expectativa de vida. Ficam aí também a Argentina, Chile e Uruguai, os países de clima mais frio da América Latina.
Nações com IDH intermediário se encontram em sua maioria na América Latina, no Norte da África, Oriente Médio, China, Ásia Central, Irã, nações que ficam entre as latitudes de clima mais frio e as regiões equatoriais.
Os países de menor IDH estão claramente nas menores latitudes, climas mais quentes, com forte concentração na África e no Subcontinente indiano. Dentro do próprio continente africano pode ser percebida uma ligeira tendência de maior IDH nos pontos mais afastados da linha do Equador.
No Brasil se configura uma tendência geográfica similar, com IDH maior concentrado no sul e no sudeste, com ramificações para o centro-oeste. As regiões de menor IDH ficam no norte e nordeste do país, mais nas proximidades do equador.
As observações acima são ilustrativas, não levando em consideração fatores históricos, culturais, religiosos, políticos, colonialismo, conflitos, riquesas naturais, os quais são determinantes no desenvolvimento das nações e mesmo dentro dos países. Há, assim, algumas exceções ao que foi listado acima, nações de alto IDH nos trópicos (ex. Singapura, Malásia, Brunei e produtores de Petróleo) e de baixo IDH nas regiões frias (geralmente ex-comunistas).
[editar]Críticas
O Índice de Desenvolvimento Humano tem sido criticado por uma série de razões, incluindo pela não inclusão de quaisquer considerações de ordem ecológica, focando exclusivamente no desempenho nacional e por não prestar muita atenção ao desenvolvimento de uma perspectiva global. Dois autores afirmaram que os relatórios de desenvolvimento humano "perderam o contato com sua visão original e o índice falha em capturar a essência do mundo que pretende retratar."[6] O índice também foi criticado como "redundante" e uma "reinvenção da roda", medindo aspectos do desenvolvimento que já foram exaustivamente estudados.[7][8] O índice foi ainda criticado por ter um tratamento inadequado de renda, falta de comparabilidade de ano para ano, e por avaliar o desenvolvimento de forma diferente em diferentes grupos de países.[9]
O economista Bryan Caplan criticou a forma como as pontuações do IDH são produzidas; cada um dos três componentes são limitados entre zero e um. Como resultado disso, os países ricos não podem efetivamente melhorar a sua classificação em certas categorias, embora haja muito espaço para o crescimento econômico e longevidade. "Isso efetivamente significa que um país de imortais, com um infinito PIB per capita iria obter uma pontuação de 0,666 (menor do que a África do Sul e Tajiquistão), se sua população fosse analfabeta e nunca tivesse ido à escola."[10] Ele argumenta: "A Escandinávia sai por cima de acordo com o IDH, porque o IDH é basicamente uma medida de quão escandinavo um país é."[10]
As críticas a seguir são comumente dirigidas ao IDH: de que o índice é uma medida redundante que pouco acrescenta ao valor das ações individuais que o compõem; que é um meio de dar legitimidade às ponderações arbitrárias de alguns aspectos do desenvolvimento social; que é um número que produz uma classificação relativa; que é inútil para comparações inter-temporais; e que é difícil comparar o progresso ou regresso de um país uma vez que o IDH de um país num dado ano depende dos níveis de expectativa de vida ou PIB per capita de outros países no mesmo ano.[11][12][13][14] No entanto, a cada ano, os estados-membros da ONU são listados e classificados de acordo com o IDH. Se for alta, a classificação na lista pode ser facilmente usado como um meio de engrandecimento nacional, alternativamente, se baixa, ela pode ser utilizada para destacar as insuficiências nacionais. Usando o IDH como um indicador absoluto de bem-estar social, alguns autores utilizaram dados do painel de IDH para medir o impacto das políticas econômicas na qualidade de vida.[15]
[editar]Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Definições no Wikcionário
Imagens e media no Commons
Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano
Lista de países por igualdade de riqueza
País desenvolvido
País em desenvolvimento
País subdesenvolvido
Concentração de renda
Coeficiente de Gini
Engenharia ambiental
IDH dos estados do Brasil
Índice de Desenvolvimento Social
Estado de bem-estar social
Referências
↑ [1]
↑ Human Development Index (HDI) - Rankings
↑ Haq, Mahbub ul. 1995. Reflections on Human Development. New York: Oxford University Press.
↑ Sakiko Fukuda-Parr The Human Development Paradigm: operationalizing Sen’s ideas on capabilities Feminist Economics 9(2 – 3), 2003, 301 – 317
↑ United Nations Development Programme. 1999. Human Development Report 1999. New York:Oxford University Press.
↑ Ambuj D. Sagara, Adil Najam, "The human development index: a critical review", Ecological Economics, Vol. 25, No. 3, pp. 249–264, June 1998.
↑ McGillivray, Mark, "The human development index: yet another redundant composite development indicator?", World Development, Vol. 19, No. 10, pp. 1461–1468, Oct. 1991.
↑ T.N. Srinivasan "Human Development: A New Paradigm or Reinvention of the Wheel?", American Economic Review, Vol. 84, No. 2, pp. 238–243, May 1994.
↑ Mark McGillivray, Howard White, "Measuring development? The UNDP's human development index", Journal of International Development, Vol. 5, No. 2, pp. 183–192, Nov, 2006.
↑ a b Against the Human Development Index Comment Posted Posted May 22, 2009, Bryan Caplan – Library of Economics and Liberty
↑ Rao VVB, 1991. Human development report 1990: review and assessment. World Development, Vol 19 No. 10, pp. 1451–1460.
↑ McGillivray M. The Human Development Index: Yet Another Redundant Composite Development Indicator? World Development, 1991, vol 18, no. 10:1461–1468.
↑ Hopkins M. Human development revisited: A new UNDP report. World Development, 1991. vol 19, no. 10, 1461–1468.
↑ Tapia Granados JA. Algunas ideas críticas sobre el índice de desarrollo humano. Boletín de la Oficina Sanitaria Panamericana, 1995 Vol 119, No. 1, pp. 74–87.
↑ Davies, A. and G. Quinlivan (2006), A Panel Data Analysis of the Impact of Trade on Human Development, Journal of Socioeconomics
[editar]Ligações externas
2007 UN Human Development Index Report (PDF)
2006 UN Human Development Index Report (PDF)
2005 UN Human Development Index Report (PDF)
2004 UN Human Development Index Report (PDF)
Ranking decrescente do IDH dos municípios do Brasil
Ranking decrescente do IDH dos estados do Brasil
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v • e
Listas de países
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v • e
Classificação econômica dos países
Categorias: Índice de Desenvolvimento Humano | Listas de países por ranking internacional
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Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (2010[1]):
██ Muito alto
██ Alto
██ Médio
██ Baixo
██ Sem dados
Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (baseado em dados de 2010, publicados em 4 de novembro de 2010)[2]
██ acima de 0,900
██ 0,850–0,899
██ 0,800–0,849
██ 0,750–0,799
██ 0,700–0,749
██ 0,650–0,699
██ 0,600–0,649
██ 0,550–0,599
██ 0,500–0,549
██ 0,450–0,499
██ 0,400–0,449
██ 0,350–0,399
██ 0,300–0,349
██ abaixo de 0,300
██ Sem dados
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Índice [esconder]
1 Origem
2 Critérios de avaliação
3 Metodologia
3.1 Atual
3.2 Antiga
4 Relatório de 2010
5 Países mais bem colocados
5.1 Em cada relatório original
5.2 Revisão de 2010
5.3 Revisão de 2009
6 Países menos bem colocados
7 Distribuição geográfica
8 Críticas
9 Ver também
10 Referências
11 Ligações externas
[editar]Origem
O IDH surge no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH). Estes foram criados e lançados pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq em 1990 e teve como objetivo explícito: "Desviar o foco do desenvolvimento da economia e da contabilidade de renda nacional para políticas centradas em pessoas."[3] Para produzir os RDHs, Mahbub ul Haq reuniu um grupo de economistas bem conhecidos, incluindo: Paul Streeten, Frances Stewart, Gustav Ranis, Keith Griffin, Sudhir Anand e Meghnad Desai. Mas foi o trabalho de Amartya Sen sobre capacidades e funcionamentos que forneceu o quadro conceptual subjacente. Haq tinha certeza de que uma medida simples, composta pelo desenvolvimento humano, seria necessária para convencer a opinião pública, os acadêmicos e as autoridades políticas de que podem e devem avaliar o desenvolvimento não só pelos avanços econômicos, mas também pelas melhorias no bem-estar humano. Sen, inicialmente se opôs a esta ideia, mas ele passou a ajudar a desenvolver, junto com Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sen estava preocupado de que seria difícil capturar toda a complexidade das capacidades humanas em um único índice, mas Haq o convenceu de que apenas um número único chamaria a atenção das autoridades para a concentração econômica do bem-estar humano.[4][5]
[editar]Critérios de avaliação
A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:
Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer
O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade
Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita
Até 2009, o IDH usava os três índices seguintes como critério de avaliação:
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
[editar]Metodologia
[editar]Atual
No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 o PNUD começou a usar um novo método de cálculo do IDH. Os três índices seguintes são utilizados:
Expectativa de vida ao nascer (EV) =
Índice de educação (EI) =
Índice de Anos Médios de Estudo (IAME) =
Índice de Anos Esperados de Escolaridade (IAEE) =
Índice de renda (IR) =
Finalmente, o IDH é a média geométrica dos três índices anteriores normalizados:
Legenda:
EV = Expectativa de vida ao nascer
AME = Anos Médios de Estudo
AEE = Anos Esperados de Escolaridade
PIBpc = Produto Interno Bruto (Paridade do Poder de Compra) per capita
[editar]Antiga
Até 2009, para calcular o IDH de uma localidade, fazia-se a seguinte média aritmética:
(onde L = Longevidade, E = Educação e R = Renda)
nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).
Legenda:
EV = Expectativa de vida ao nascer;
TA = Taxa de Alfabetização;
TE = Taxa de Escolarização;
log10PIBpc = logaritmo decimal do PIB per capita.
[editar]Relatório de 2010
Ver página anexa: Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano
Abaixo estão listados apenas os países de desenvolvimento humano muito alto:
Noruega 0,938
Austrália 0,937
Nova Zelândia 0,907
Estados Unidos 0,902
Irlanda 0,895
Liechtenstein 0,891
Países Baixos 0,890
Canadá 0,888
Suécia 0,885
Alemanha 0,885
Japão 0,884
Coreia do Sul 0,877
Suíça 0,874
França 0,872
Israel 0,872
Finlândia 0,871
Islândia 0,869
Bélgica 0,867
Dinamarca 0,866
Espanha 0,863
Hong Kong 0,862
Grécia 0,855
Itália 0,854
Luxemburgo 0,852
Áustria 0,851
Reino Unido 0,849
Singapura 0,846
República Checa 0,841
Eslovênia 0,828
Andorra 0,824
Eslováquia 0,818
Emirados Árabes Unidos 0,815
Malta 0,815
Estónia 0,812
Chipre 0,810
Hungria 0,805
Brunei 0,805
Qatar 0,803
Bahrein 0,801
Portugal 0,795
Polónia 0,795
Barbados 0,788
[editar]Países mais bem colocados
A lista abaixo mostra os melhores países do ranking por ano do índice. O Canadá foi o primeiro colocado por oito vezes, seguido pela Noruega, com sete vezes. O Japão foi classificado em primeiro lugar por três vezes e a Islândia por duas vezes.
[editar]Em cada relatório original
O ano representa quando o relatório foi publicado. Em parênteses o ano em que o índice foi calculado.
2010 (2010)– Noruega
2009 (2007)– Noruega
2008 (2006)– Islândia e Noruega
2007 (2005)– Islândia
2006 (2004)– Noruega
2005 (2003)– Noruega
2004 (2002)– Noruega
2003 (2001)– Noruega
2002 (2000)– Noruega
2001 (1999)– Noruega
2000 (1998)– Canadá
1999 (1997)– Canadá
1998 (1995)– Canadá
1997 (1994)– Canadá
1996 (1993)– Canadá
1995 (1992)– Canadá
1994 (????)– Canadá
1993 (????)– Japão
1992 (1990)– Canadá
1991 (1990)– Japão
1990 (????)– Japão
[editar]Revisão de 2010
O Relatório de 2010 recalculou o IDH de anos anteriores usando uma consistente (e nova) metodologia e série de dados. Esses números não são comparáveis com os resultados dos Relatórios de Desenvolvimento Humano (DH) anteriores. O índice foi calculado usando dados referentes ao ano apresentado.
2010– Noruega
2009– Noruega
2005– Noruega
2000– Austrália
1995– Austrália
1990– Estados Unidos
1980– Estados Unidos
[editar]Revisão de 2009
O Relatório de 2009 recalculou IDHs dos anos anteriores, utilizando uma metodologia consistente e uma séries de dados. Eles não são estritamente comparáveis com os relatórios anteriores. O índice foi calculado utilizando os dados referentes ao ano apresentado.
2007– Noruega
2006– Noruega
2005– Noruega
2000– Noruega
1995– Noruega
1990– Canadá
1985– Canadá
1980– Noruega
[editar]Países menos bem colocados
A lista abaixo mostra os piores países do ranking por ano do índice. Serra Leoa foi o último colocado nove vezes, seguida pelo Níger, último colocado por 8 vezes. Guiné, Guiné-Bissau, Burkina Faso e Zimbábue foram os últimos colocados apenas uma vez. Todos estes países são do continente africano.
2010 – Zimbabwe
2009 – Níger
2008 – Serra Leoa
2007 – Serra Leoa
2006 – Níger
2005 – Níger
2004 – Serra Leoa
2003 – Níger
2002 – Serra Leoa
2001 – Serra Leoa
2000 – Serra Leoa
1999 – Serra Leoa
1998 – Serra Leoa
1997 – Serra Leoa
1996 – Níger
1995 – Níger
1994 – Guiné
1993 – ?
1992 – ?
1991 – ?
1990 – Níger
1985 – Níger
1980 – Guiné-Bissau
1975 – Burkina Faso
[editar]Distribuição geográfica
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência (desde janeiro de 2011).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus
Tendências do IDH entre 1975 e 2004.
██ OCDE
██ Europa central, Leste Europeu e CEI
██ América Latina e Caribe
██ Ásia Oriental
██ Estados Árabes
██ Ásia Meridional
██ África subsariana
Embora não exista nenhum estudo acerca de correlações, de causa-efeito, entre as áreas do globo terrestre, o clima e as latitudes com o IDH das nações, pela observação do mapa com cores indicando o IDH podemos perceber alguns fatos.
Países com IDH mais alto ficam geralmente nas maiores latitudes, locais de temperaturas médias mais baixas. É o caso da América do Norte, Europa Ocidental, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia.
Com IDH ligeiramente menor nessas latitudes ficam a Rússia e as antigas nações do "bloco comunista", países onde a Renda per capita é menor, havendo, porém, bons índices de alfabetização e expectativa de vida. Ficam aí também a Argentina, Chile e Uruguai, os países de clima mais frio da América Latina.
Nações com IDH intermediário se encontram em sua maioria na América Latina, no Norte da África, Oriente Médio, China, Ásia Central, Irã, nações que ficam entre as latitudes de clima mais frio e as regiões equatoriais.
Os países de menor IDH estão claramente nas menores latitudes, climas mais quentes, com forte concentração na África e no Subcontinente indiano. Dentro do próprio continente africano pode ser percebida uma ligeira tendência de maior IDH nos pontos mais afastados da linha do Equador.
No Brasil se configura uma tendência geográfica similar, com IDH maior concentrado no sul e no sudeste, com ramificações para o centro-oeste. As regiões de menor IDH ficam no norte e nordeste do país, mais nas proximidades do equador.
As observações acima são ilustrativas, não levando em consideração fatores históricos, culturais, religiosos, políticos, colonialismo, conflitos, riquesas naturais, os quais são determinantes no desenvolvimento das nações e mesmo dentro dos países. Há, assim, algumas exceções ao que foi listado acima, nações de alto IDH nos trópicos (ex. Singapura, Malásia, Brunei e produtores de Petróleo) e de baixo IDH nas regiões frias (geralmente ex-comunistas).
[editar]Críticas
O Índice de Desenvolvimento Humano tem sido criticado por uma série de razões, incluindo pela não inclusão de quaisquer considerações de ordem ecológica, focando exclusivamente no desempenho nacional e por não prestar muita atenção ao desenvolvimento de uma perspectiva global. Dois autores afirmaram que os relatórios de desenvolvimento humano "perderam o contato com sua visão original e o índice falha em capturar a essência do mundo que pretende retratar."[6] O índice também foi criticado como "redundante" e uma "reinvenção da roda", medindo aspectos do desenvolvimento que já foram exaustivamente estudados.[7][8] O índice foi ainda criticado por ter um tratamento inadequado de renda, falta de comparabilidade de ano para ano, e por avaliar o desenvolvimento de forma diferente em diferentes grupos de países.[9]
O economista Bryan Caplan criticou a forma como as pontuações do IDH são produzidas; cada um dos três componentes são limitados entre zero e um. Como resultado disso, os países ricos não podem efetivamente melhorar a sua classificação em certas categorias, embora haja muito espaço para o crescimento econômico e longevidade. "Isso efetivamente significa que um país de imortais, com um infinito PIB per capita iria obter uma pontuação de 0,666 (menor do que a África do Sul e Tajiquistão), se sua população fosse analfabeta e nunca tivesse ido à escola."[10] Ele argumenta: "A Escandinávia sai por cima de acordo com o IDH, porque o IDH é basicamente uma medida de quão escandinavo um país é."[10]
As críticas a seguir são comumente dirigidas ao IDH: de que o índice é uma medida redundante que pouco acrescenta ao valor das ações individuais que o compõem; que é um meio de dar legitimidade às ponderações arbitrárias de alguns aspectos do desenvolvimento social; que é um número que produz uma classificação relativa; que é inútil para comparações inter-temporais; e que é difícil comparar o progresso ou regresso de um país uma vez que o IDH de um país num dado ano depende dos níveis de expectativa de vida ou PIB per capita de outros países no mesmo ano.[11][12][13][14] No entanto, a cada ano, os estados-membros da ONU são listados e classificados de acordo com o IDH. Se for alta, a classificação na lista pode ser facilmente usado como um meio de engrandecimento nacional, alternativamente, se baixa, ela pode ser utilizada para destacar as insuficiências nacionais. Usando o IDH como um indicador absoluto de bem-estar social, alguns autores utilizaram dados do painel de IDH para medir o impacto das políticas econômicas na qualidade de vida.[15]
[editar]Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano
Lista de países por igualdade de riqueza
País desenvolvido
País em desenvolvimento
País subdesenvolvido
Concentração de renda
Coeficiente de Gini
Engenharia ambiental
IDH dos estados do Brasil
Índice de Desenvolvimento Social
Estado de bem-estar social
Referências
↑ [1]
↑ Human Development Index (HDI) - Rankings
↑ Haq, Mahbub ul. 1995. Reflections on Human Development. New York: Oxford University Press.
↑ Sakiko Fukuda-Parr The Human Development Paradigm: operationalizing Sen’s ideas on capabilities Feminist Economics 9(2 – 3), 2003, 301 – 317
↑ United Nations Development Programme. 1999. Human Development Report 1999. New York:Oxford University Press.
↑ Ambuj D. Sagara, Adil Najam, "The human development index: a critical review", Ecological Economics, Vol. 25, No. 3, pp. 249–264, June 1998.
↑ McGillivray, Mark, "The human development index: yet another redundant composite development indicator?", World Development, Vol. 19, No. 10, pp. 1461–1468, Oct. 1991.
↑ T.N. Srinivasan "Human Development: A New Paradigm or Reinvention of the Wheel?", American Economic Review, Vol. 84, No. 2, pp. 238–243, May 1994.
↑ Mark McGillivray, Howard White, "Measuring development? The UNDP's human development index", Journal of International Development, Vol. 5, No. 2, pp. 183–192, Nov, 2006.
↑ a b Against the Human Development Index Comment Posted Posted May 22, 2009, Bryan Caplan – Library of Economics and Liberty
↑ Rao VVB, 1991. Human development report 1990: review and assessment. World Development, Vol 19 No. 10, pp. 1451–1460.
↑ McGillivray M. The Human Development Index: Yet Another Redundant Composite Development Indicator? World Development, 1991, vol 18, no. 10:1461–1468.
↑ Hopkins M. Human development revisited: A new UNDP report. World Development, 1991. vol 19, no. 10, 1461–1468.
↑ Tapia Granados JA. Algunas ideas críticas sobre el índice de desarrollo humano. Boletín de la Oficina Sanitaria Panamericana, 1995 Vol 119, No. 1, pp. 74–87.
↑ Davies, A. and G. Quinlivan (2006), A Panel Data Analysis of the Impact of Trade on Human Development, Journal of Socioeconomics
[editar]Ligações externas
2007 UN Human Development Index Report (PDF)
2006 UN Human Development Index Report (PDF)
2005 UN Human Development Index Report (PDF)
2004 UN Human Development Index Report (PDF)
Ranking decrescente do IDH dos municípios do Brasil
Ranking decrescente do IDH dos estados do Brasil
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terça-feira, maio 17, 2011
A LUTA DE CLASSES
A luta de classes foi o nome dado por Karl Marx e Friedrich Engels, para o confronto entre a burguesia e o proletariado. Classes antagônicas no modo de produção capitalista. A luta de classes se expressa nos terrenos econômico, ideológico e político.
Modo de produção é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho, seja ele artesanal, agropecuário, manufaturado, comercial, industrial, financeiro... São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção: instrumentos , ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, escritórios, etc.
Existem 6 modos de produção: Comunista Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.
São conceitos formulados por Marx, para analisar a história da humanidade na linha do tempo. É uma teoria da história.
A historia da humanidade é a história dos modos como os homens obtiveram ou obtém o seu sustento economico ao longo do tempo.
E´ a economia que determina a organizacao social, as relações sociais, o direito, a arte, a cultura, a ideologia, os valores etc..
O ranço escravocrata subsiste no Brasil em algumas relações entre patrões e empregados,tendo como resultado a violência nas relações de trabalho. O sistema escravista portugues colonial ainda vive dentro da sociedade brasileira. Como se o tronco e a senzala ainda existissem.
Modo de produção é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho, seja ele artesanal, agropecuário, manufaturado, comercial, industrial, financeiro... São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção: instrumentos , ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, escritórios, etc.
Existem 6 modos de produção: Comunista Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.
São conceitos formulados por Marx, para analisar a história da humanidade na linha do tempo. É uma teoria da história.
A historia da humanidade é a história dos modos como os homens obtiveram ou obtém o seu sustento economico ao longo do tempo.
E´ a economia que determina a organizacao social, as relações sociais, o direito, a arte, a cultura, a ideologia, os valores etc..
O ranço escravocrata subsiste no Brasil em algumas relações entre patrões e empregados,tendo como resultado a violência nas relações de trabalho. O sistema escravista portugues colonial ainda vive dentro da sociedade brasileira. Como se o tronco e a senzala ainda existissem.
domingo, maio 15, 2011
sábado, maio 14, 2011
domingo, maio 08, 2011
Mediterraneo ... Maratea
Mediterraneo
Mango
Bianco e azzurro sei
Con le isole che stanno lì
Le rocce e il mare
Coi gabbiani
Mediterraneo da vedere
Con le arance
Mediterraneo da mangiare
La montagna là
E la strada che piano vien giù
Tra i pini e il sole
Un paese
Mediterraneo da scoprire
Con le chiese
Mediterraneo da pregare
Siedi qui
E getta lo sguardo giù
Tra gli ulivi
L'acqua è scura quasi blu
E lassù
Vola un falco lassù
Sembra guardi noi
Fermi così
Grandi come mai
Guarda là
Quella nuvola che va
Vola già
Dentro nell'eternità
Quella lunga scia
Della gente in silenzio per via
Che prega piano
Sotto il sole
Mediterraneo da soffrire
Sotto il sole
Mediterraneo per morire
Siedi qui
E lasciati andar così
Lascia che
Entri il sole dentro te
E respira
Tutta l'aria che puoi
I profumi che
Senti anche tu
Sparsi intorno a noi
Guarda là
Quella nuvola che va
Vola già
Dentro nell'eternità
O caminho de volta da imigração para Buenos Aires.