segunda-feira, junho 28, 2010

Entrevista do Filosofo Jean Pierre Leroy sobre Florestas ao Jornal " O Eco"




http://www.oeco.com.br/

domingo, junho 27, 2010

Causas do Tsumani no Nordeste

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-origem-do-tsunami-que-varreu-o-nordeste

sábado, junho 26, 2010

Caminhada por BH


Caminhada por BH
Upload feito originalmente por msilvaonline

Marina com o candidato ao Governo de Minas Ze Fernando


Mirante
Upload feito originalmente por msilvaonline

sexta-feira, junho 25, 2010

"Brincar São João lá na Roça que é Bom....."

Festa Junina

Fogueira


festa junina 2
Originally uploaded by odiacronico

Bandeirinhas


festa junina 4
Originally uploaded by odiacronico

Bandeirinhas


festa junina 5
Originally uploaded by odiacronico

Festa de São João


untitled
Originally uploaded by odiacronico

quarta-feira, junho 23, 2010

Miriam Leitão entrevista Marina Silva

terça-feira, junho 22, 2010

Lançamento da candidatura de Gabeira ao Governo do Rio de Janeiro pelo Partido Verde



Fernando Gabeira é pai de Maya Gabeira quatro vezes Campeã Mundial de Surf em Ondas Gigantes.

http://www.mayagabeira.com.br/

segunda-feira, junho 21, 2010

Fábio Feldman cadidato a Governador de São Paulo e Ricardo Young ao Senado


Com Ricardo Young e Fábio Feldman
Upload feito originalmente por msilvaonline
Feldmann lança candidatura e conta com voto jovem
Sáb, 19 Jun, 01h36
O empresário Fabio Feldmann lançou hoje sua candidatura ao governo de São Paulo pelo PV e espera contar com a simpatia dos jovens para driblar o seu baixo índice de conhecimento entre os eleitores. As intenções de voto em Feldmann têm oscilado nas pesquisas eleitorais mais recentes entre 1% e 2%. Com um tempo de propaganda eleitoral na TV e no rádio que não chega a um minuto, a campanha do PV vai apostar nas redes sociais na internet e em estratégias como o marketing viral. "Vou tentar cativar o eleitor pelas mídias alternativas e com eventos que chamem a atenção das pessoas, como apresentações de arte efêmera", afirmou o candidato, sem revelar mais detalhes de sua estratégia.

PUBLICIDADE

Feldmann conta também com a capilaridade recém conquistada pelo PV no Estado de São Paulo. No último ano, o número de diretórios municipais triplicou para quase 600. "Temos 10 mil militantes e 240 candidatos a deputados estaduais e federais que vão nos ajudar a divulgar a candidatura." Outro ativo eleitoral, segundo ele, são os 30 mil membros da comunidade virtual "Minha Marina", que tem ajudado a divulgar a candidatura de Marina Silva à Presidência da República e também dos candidatos aos governos estaduais. Feldmann disse que vai se esforçar para percorrer todas as regiões paulistas em sua campanha.

No lançamento de sua plataforma de governo, durante convenção estadual do PV hoje na Assembleia Legislativa, Feldmann defendeu a transição da economia paulista para o que ele chamou de economia com baixa intensidade de carbono, com ênfase no desenvolvimento do turismo e de polos culturais. "Ativos culturais e ambientais são geradores de trabalho e renda e podem criar toda uma economia
paralela", disse. Com origem no PSDB, Feldmann filiou-se ao PV em 2005. Foi deputado federal (1986-1998), candidato à Prefeitura de São Paulo (1996) e secretário estadual de Meio Ambiente no governo tucano de Mário Covas.

Senado

O candidato paulista do PV ao Senado, o ex-presidente do Instituto Ethos Ricardo Young, afirmou que São Paulo é o único Estado no País que pode puxar essa transição econômica por conta de sua liderança em tecnologia e educação. "São Paulo liderou a economia do País nos dois ciclos industriais, de 1930 e de 1950, e agora tem capacidade de gerar uma nova economia, porque já desenvolve pesquisas neste sentido." Young lembrou que São Paulo foi o primeiro Estado a estabelecer compras públicas com exigências socioambientais e também foi o primeiro a definir um corte de 20% nas emissões de gases que provocam o efeito estufa. "Se existe um Estado com capacidade para dar esse salto é São Paulo."

A senadora Marina Silva teve uma participação rápida na convenção do PV hoje em São Paulo e não falou com a imprensa. De São Paulo ela seguiu para a convenção do PV no Rio de Janeiro, que vai oficializar a candidatura do deputado federal Fernando Gabeira ao governo do Estado.


Da Agência Estado

Fábio Feldmann foi fundador e primeiro presidente da ONG" SOS Mata Atlântica".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fábio_Feldmann

Ricardo Young foi ex presidente do Instituto Ethos, fundado por Oded Grajew, um dos organizadores do Fórum Social Mundial.

http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/31/o_instituto_ethos/o_instituto_ethos.aspx

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_Global

domingo, junho 20, 2010

Lançamento da candidatura de Gabeira ao Governo do Rio de Janeiro


1. Pré-convenção
Upload feito originalmente por msilvaonline
Candidatura de Gabeira para Governo do Rio é oficializada em Niterói
Do jornal O Fluminense Por: Danilo Motta 19/06/2010
Evento, que foi realizado no Clube Canto do Rio, em São Domingos, contou com a presença dos candidatos à Presidência da República, Marina Silva e do ex-governador José Serra

Foi realizada neste sábado a convenção que oficializou a candidatura do deputado federal Fernando Gabeira (PV) ao Governo do Estado. O candidato irá encabeçar a chapa da coligação entre PV, PSDB, PPS e DEM, que terá, como candidatos ao Senado, o ex-prefeito do Rio César Maia (DEM) e o ex-deputado federal Marcelo Cerqueira (PPS).

Na ocasião, também foi confirmado o nome de Márcio Fortes (PSDB) como vice de Gabeira ao Governo. O evento foi realizado no Clube Canto do Rio, em São Domingos e contou com a participação de cerca de 500 pessoas, dentre militantes e correligionários.

Em seu discurso, o agora candidato ao Governo Fernando Gabeira se reafirmou como um candidato de oposição e garantiu que não fará negociatas. “Nós vamos para as ruas dizer à população que a máquina pública não será loteada entre partidos políticos. Isso não significa que os políticos estarão fora da máquina estatal, mas que estarão apenas políticos que são responsáveis e competentes”, disse o deputado.

Deputado Comte Bittencourt também participa do encontro

O deputado estadual Comte Bittencourt (PPS) esteve presente na convenção, a qual classificou como “carregada de simbolismo” “Aqui está presente uma candidatura capaz de pensar o Estado em seu conjunto, independente do partido político que administra cada prefeitura. Terá uma agenda de desenvolvimento sustentável e Niterói terá todo o respeito que a cidade merece”, afirmou.

A candidata à
presidência pelo PV, senadora Marina Silva (PV-AC), que discursaria junto com o candidato Fernando Gabeira, teve um atraso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e só chegou a tempo da entrevista coletiva realizada após a convenção. Ela descartou que pudesse haver algum tipo de desgaste em sua campanha no Rio de Janeiro, já que Gabeira tem o apoio de dois candidatos à Presidência. Além da senadora, o ex-governador de São Paulo José Serra também apoia o candidato verde ao Governo do Estado.

Cerca de vinte minutos após a partida da candidata verde, foi a vez de José Serra comparecer ao local da convenção para participar da coletiva. O candidato do PSDB à Presidência também afastou possíveis atritos decorrentes da aliança entre os verdes e os tucanos no Rio.


O Fluminense


Márcio Fortes, vice de Gabeira é engenheiro civil e empresário, ex vice presidente nacional do PSDB, atual Secretário de Assuntos Internacionais do PSDB e tres vezes deputado federal pelo Rio de Janeiro

quinta-feira, junho 17, 2010

CAMPINA GRANDE


CAMPINA GRANDE 12
Upload feito originalmente por kiltt3

É São João


É São João
Upload feito originalmente por Lile Hattori

Entrevista `a Folha de São Paulo e Uol

Na entrevista `a Folha de São Paulo e Uol a senadora e ex-ministra Marina Silva disse que saiu do PT porque "o partido não foi capaz de entender
a questão da sustentabilidade ambiental como sendo fundamental para o país."

Dilma Rousseff do PT e José Serra do PMDB "tem a mesma visão econômica, os dois são Desenvolvimentistas, Crescentistas,
não consideram a sustentabilidade como uma questão central para o Brasil".


terça-feira, junho 15, 2010

ONGs pedem posicionamento dos presidenciáveis sobre Código Florestal


Ambientalistas e Marina
Upload feito originalmente por Miriam Prochnow
Consulta aberta aos candidatos à Presidência da República sobre o Código Florestal Brasileiro


Autora Miriam Prochnow. Publicado em 15/06/2010.


A Câmara dos Deputados criou em 2009 a Comissão Especial para propor a revisão do Código Florestal, presidida pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), tendo como vice-presidente o deputado Anselmo de Jesus (PT-RO) e relator o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). O relatório final do deputado Aldo Rebelo foi apresentado no dia 9 de junho.

Entre vários retrocessos identificados na proposta como, por exemplo, contrariar o princípio constitucional da função social da propriedade (rural e urbana), o relatório propõe anistia nos cerrados e florestas da Amazônia a mais de 40 milhões de hectares de desmatamentos ilegais verificados depois de 1996. Essa anistia corresponde a 14,6 bilhões de toneladas de CO2 emitidas ilegalmente.

O relatório propõe ainda que cada estado brasileiro possa, a seu critério, reduzir em até 50% os limites definidos pela legislação federal nas áreas de preservação permanente, que correspondem às matas protetoras dos cursos d’água em margens de rios, lagos e nascentes. Estes mesmo espaços territoriais, não por acaso, são considerados pela Defesa Civil como áreas de risco em função dos eventos climáticos extremos, tais como cheias e trombas d’água, que já desalojaram milhares de famílias, principalmente na região Sul e Sudeste do país, nos últimos anos.

Outra medida grave proposta no relatório é a isenção da exigência de reserva legal para imóveis de até quatro módulos fiscais em todo território do país. Isso pode significar, somente na floresta Amazônica, a eliminação da reserva legal em até 70 milhões de hectares. Supondo que metade dessas áreas já esteja desmatada, ainda assim o projeto de lei retira a proteção legal de pelo menos 35 milhões de hectares de florestas.

Se aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, estarão liberados legalmente cerca de 12,8 bilhões de toneladas de CO2 hoje estocados nas florestas da Amazônia. Isso corresponde a três vezes a meta brasileira de redução de emissões por desmatamento apresentada em dezembro de 2009 pelo Brasil em Copenhague.

A conclusão é que a proposta em debate praticamente anula os esforços da Lei de Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei Federal 12.187), aprovada em dezembro de 2009. A legislação estabelece uma meta nacional voluntária de redução de CO2 estimada entre 36,1% e 38,9 % das emissões projetadas até 2020, além de praticamente revogar por completo o código florestal.

Nesta terça, 15 de junho, foi concedida vista coletiva ao relatório a deputados membros da Comissão Especial do Código Florestal. O relatório será colocado em votação no próximo dia 21 de junho na comissão, onde parlamentares ruralistas têm ampla maioria.

Diante do exposto as organizações da sociedade civil abaixo signatárias solicitam um posicionamento conclusivo e público dos candidatos à Presidência da República a respeito do relatório do deputado Aldo Rebelo, antes de sua votação da Comissão Especial.

A falta de posição pública e clara dos candidatos será interpretada como conivência diante desta ameaça, que pode comprometer por completo a política nacional de mitigação das mudanças climáticas com impactos para além do próximo mandato presidencial.

Brasília, 15 de junho de 2010.

Apremavi
Fundação SOS Mata Atlântica
Grupo Ambientalista da Bahia - Gambá
Greenpeace
Grupo de Trabalho Amazônico
IMAZON
Instituto O Direito por um Planeta Verde - IDPV
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Socioambiental - ISA
Pesquisa e Conservação do Cerrado - Pequi
Preserve a Amazônia
Rede de Ongs da Mata Atlântica - RMA
WWF - Brasil



A Rede de ONGs da Mata Atlântica foi fundada durante a Eco 92 e envolve 300 entidades em 17 estados. O site é

http://www.rma.org.br/v3/action/template/display.php?style=index

Apremavi, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, site

http://www.apremavi.org.br/

Roda Viva com Marina Silva


IMG_9737
Upload feito originalmente por Televisão Cultura




Marina fala sobre os Agronegócios



Outros vídeos disponíveis em

http://www.minhamarina.org.br/blog/2010/06/assista-a-participacao-de-marina-silva-no-roda-viva/

segunda-feira, junho 14, 2010

Marina Silva Hoje no Roda Viva da TV Cultura

Hoje, segunda-feira, 14 de Junho de 2010, Marina Slva será entrevistada na TV Cultura `as 22 horas.

Você poderá enviar sua pergunta através deste site

http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/1208

Marina já esteve no Roda Viva em 21 de setembro de 2oo9.


Roda Viva com Marina Silva
Upload feito originalmente por Televisão Cultura

domingo, junho 13, 2010

Encontro Nacional da Juventude com Marina Silva

sexta-feira, junho 11, 2010

Marina entre os temas mais falados do Twitter

A 5 minutos do início do primeiro jogo da Copa do Mundo, Marina é um dos dez assuntos mais falados do Trending Topics do Twitter Brasil.

Convenção do PV em Brasília


Convenção do PV em Brasília
Upload feito originalmente por msilvaonline



Celso Marcondes da revista Carta Capital disse que Marina Silva" Entusiasmou-se ao final de seu discurso, ao afirmar que “o Brasil terá a primeira mulher negra na presidência do País”.

Integra do discurso de Marina Silva na sua indicação oficial como candidata do Partido Verde `a Presidencia da República.

http://www.minhamarina.org.br/blog/2010/06/integra-do-discurso-de-marina-silva-na-convencao-nacional-do-pv/

Integra do discurso de Guilherme Leal na sua indicação oficial como candidato do Partido Verde `a Vice-Presidencia daRepública.

http://www.minhamarina.org.br/blog/2010/06/discurso-de-guilherme-leal-na-convencao-nacional-do-partido-verde/

Convenção do PV em Brasília


Convenção do PV em Brasília
Upload feito originalmente por msilvaonline



quinta-feira, junho 10, 2010

Os Candidatos do Partido Verde`a Presidente, Marina Silva e vice Guilherme Leal


4. Pré-convenção
Upload feito originalmente por msilvaonline




PARA VER O PROGRAMA DO PV EM pdf

http://www.minhamarina.org.br/blog/wp-content/uploads/2010/06/Plano-de-Governo-PV.pdf

quarta-feira, junho 09, 2010

festa junina caruaru


festa junina caruaru
Upload feito originalmente por odiacronico

SOS FLORESTAS - O Código Florestal Em Perigo

Marina Silva afirma que todo presidenciável deve se pronunciar sobre o retrocesso do Código Florestal proposto pelo Dep. Aldo Rebelo.

A lei que protege as florestas, os rios, as montanhas, a biodiversidade e o clima do Brasil está em perigo. Parlamentares ligados ao agronegócio estão mais uma vez se articulando para aprovar no Congresso Nacional modificações profundas no Código Florestal e em outras leis ambientais do país.

Se as propostas ruralistas forem aprovadas, haverá um grande incentivo para o avanço do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, pois as áreas protegidas diminuirão. Também ficará impossível recuperar a Mata Atlântica, pois desaparecerá a obrigação de reflorestar as áreas excessivamente desmatadas.

Quem nunca se interessou em cumprir a lei será beneficiado. E aqueles que gastaram tempo e dinheiro para se regularizar serão mais uma vez tratados como otários. Uma das mais importantes leis de proteção aos recursos naturais brasileiros será jogada no lixo em prol de interesses particulares que, envoltos em discursos nacionalistas, só querem liberdade para poder usar e abusar de bens que são importantes para toda a coletividade.

A sociedade brasileira não pode ficar parada!
Entenda aqui o que pode acontecer se projeto dos ruralistas for aprovado, a importância do Código Florestal para o nosso dia-a-dia e outras propostas para aprimorar a lei sem jogar fora as conquistas já alcançadas.

Se você, como nós, acredita que é possível produzir alimentos e construir cidades sem acabar com os recursos naturais, junte-se a essa campanha.

Manifeste-se. Escreva e-mails aos parlamentares. Diga não ao desmatamento e à premiação da ilegalidade.

segunda-feira, junho 07, 2010

Cientista Carlos Nobre do INPE

Desenvolver a Amazônia sem Desmatar.




“A Invenção de uma Nova Economia” - Entrevista ao Portal “Planeta Sustentável”
qua, 12/11/08por Carlos Nobre |categoria 1
ENTREVISTA AO “PLANETA SUSTENTÁVEL” (http://planetasustentavel.abril.com.br/) PUBLICADO NAS REVISTAS DO GRUPO ABRIL EM NOVEMBRO DE 2008 (POR EXEMPLO, NA REVISTA VEJA, EDIÇÃO 2086 – ANO 41 – Nº 45 – PÁG. 122-123, 12 DE NOVEMBRO DE 2008)

A invenção de uma nova economia

O Pesquisador Carlos Nobre, estudioso dos assuntos amazônicos, vê na floresta o ponto de partida para a arrancada rumo ao desenvolvimento brasileiro. Conselheiro do movimento Planeta Sustentável, Nobre é também um dos 500 cientistas de vários países que participam das reuniões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas que elabora e divulga os relatórios sobre as mudanças climáticas.

Planeta Sustentável – O Sr. acredita que o Brasil tem tudo para passar para o rol dos países desenvolvidos. Qual é o caminho?

Carlos Nobre – Não há dúvidas de que o Brasil é uma potência ambiental por ser abundante em terra, água, sol e biodiversidade. Esses são os ingredientes que temos que utilizar para alavancar o que chamo de desenvolvimento tropical.

P.S. – Esse tipo de desenvolvimento já existe em algum país?

C.N. - Não, ele tem que ser inventado e deve ter uma combinação da riqueza que nós temos em recursos humanos com a riqueza dos nossos recursos naturais. É um modelo de desenvolvimento que explore ao máximo essa combinação de biodiversidade, terra, sol, água com um sistema educacional que no Brasil – pelos menos no extrato superior de pós-graduação – já atingiu um nível de sofisticação como poucos países em desenvolvimento

P.S. - Como ele pode ser implantado?

C.N. - É fundamental descobrir e associar mais valor aos produtos naturais que temos. Um país tropical desenvolvido é industrial. Temos que encontrar um nicho de industrialização feito a partir dos nossos recursos naturais.

P.S. - Então a Amazônia pode ser o caminho mais curto para se atingir o desenvolvimento tropical?

C.N. - Claro. Apesar de sua riqueza natural, o valor econômico da região amazônica é pouquíssimo explorado. O modelo de desenvolvimento deve basear-se fundamentalmente na exploração econômica e sustentável da biodiversidade da floresta.

P.S. - Por onde começou?

C.N. - Industrializando e globalizando os produtos amazônicos. O Brasil tem uma área plantada de soja quase 3 vezes maior que a da Argentina, mas nosso vizinho obtém o mesmo lucro nas exportações porque exporta o óleo e soja e nós apenas os grãos. Se continuarmos a ser apenas grandes plantadores de cana, produtores de soja ou exploradores de minério de ferro para exportar tudo isso in natura não chegaremos lá.

P.S. - O sr. propõe globalizar a Amazônia?

C.N. - O que proponho é a necessidade de implementar o que eu chamo de globalização dos produtos da biodiversidade da nossa floresta. Já temos hoje alguns deles como o açaí, cupuaçu e a castanha-do-brasil, mas há muito mais. Produtos com grande potencial para serem globalizados são toda a fruticultura nativa, todos os óleos e uma série de fitoterápicos. Sem contar que podem existir, nessa rica biodiversidade, fármacos ainda não descobertos que levem à cura de muitas doenças.

P.S. - Nesse caso, seria preciso proteger a Amazônia do desmatamento.

C.N. - É preciso proteger a Amazônia por tudo que ela tem de potencial. A globalização seria também uma base para a geração de empregos para população rural da floresta. É um outro modelo econômico que não esteja baseado única e exclusivamente na pecuária e na soja.

P.S. - Mas a distância não pode inviabilizar esse desenvolvimento?

C.N. - Realmente as distâncias são muito grandes em relação aos mercados consumidores, por isso é necessário agregar valor aos produtos para que eles sejam rentáveis. É preciso ter indústrias locais nas pequenas e médias cidades amazônicas que processem os produtos da biodiversidade. Assim consegue-se gerar bons empregos e renda às populações rurais.

P.S. - Como fazer isso?

C.N. - Temos uma comunidade tecnológica e científica sofisticada. É preciso usar essas potencialidades para, a partir de nossa vantagem comparativa em relação aos recursos naturais, alavancar o desenvolvimento do país. Recentemente, a Academia Brasileira de Ciências propôs a criação das universidades da floresta e institutos de tecnologia da Amazônia que estabeleçam uma revolução científica e tecnológica na região para criar os recursos humanos e as soluções sustentáveis.

P.S. - O Sr. acredita que o empresário brasileiro tem essa mesma visão?

C.N. - Sim, temos empresários modernos, audaciosos e inovadores em muitas regiões do Brasil. Eles podem enxergar o Brasil como país tropical e entender como vantagem comparativa a sua riqueza natural – não só os minérios, mas também os recursos renováveis – para explorar ao máximo esse potencial de forma sustentável.
____________________________________________________________________________________________________________________________

Carlos Nobre, engenheiro eletrônico pelo ITA, doutor em meteorologia pelo MIT com pós-doutoramento na Universidade de Maryland, EUA, é pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Foi um dos arquitetos do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA) e diretor do CPTEC/INPE de 1991 a 2003. Tem dedicado sua carreira científica à Amazônia e desenvolveu pesquisas pioneiras sobre os impactos climáticos do desmatamento.

domingo, junho 06, 2010

Visita de Marina ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais



http://pt.wikipedia.org/wiki/INPE

Fonte: Só Noticias, Mato Grosso

A pré-candidata a Presidência da República pelo PV, Marina Silva, afirmou que deixou o Ministério do Meio Ambiente porque teve um embate com o ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, pré-candidato a senador pelo PR, por conta dos dados do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- que passou a divulgar o aumento no desmatamento em Mato Grosso, enquanto o governo estadual questionava, fazia duros ataques ao instituto e ao governo apontando que o desmatamento era bem menor que o anunciado.

Marina concedeu entrevista para a revista IstoÉ

http://www.istoe.com.br/reportagens/77849_PODEMOS+ANTECIPAR+O+FUTURO+PARTE+1?
pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Não deixe de consultar o vídeo, no endereço acima, da entrevista de Marina aos editores da Revista Isto É, de 9 de junho de 2010 páginas de 48`a 53) onde também fez balanço sobre sua atuação no ministério e atacou o ex-governador matogrossense. "Precisamos criar uma nova narrativa para os nossos produtos. Basta fazer o dever de casa, passando no teste e não mudando o teste como tentaram fazer aqui. Quando as pessoas falavam que o governador Blairo Maggi tinha se convertido ao ambientalismo, eu passava por cética. É que eu sabia o que estava acontecendo em Mato Grosso. Saí do governo porque o governador de Mato Grosso queria contrapor os dados do Inpe, que acompanha desmatamento com altíssima tecnologia, reconhecida no mundo inteiro, aos de uma Secretaria de Meio Ambiente que tinha acabado de ser criada", atacou Marina Silva.

***

Artigo para Folha de São Paulo

De junho a junho
Postado em 07/06/2010 por Equipe Marina | Categoria(s): Artigos

Em 9 de junho de 2008, há 105 artigos, estreei esta coluna atendendo a honroso convite da Folha. Durante dois anos, compartilhei com os leitores minhas opiniões, preocupações e dúvidas, dialogando sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo. Agora me despeço, a três dias de minha indicação oficial como candidata à Presidência da República pelo Partido Verde, em obediência à lei.

Agradeço à Folha por me permitir a oportunidade semanal de expandir minhas atividades como senadora, e de me dedicar a temas e análises que, segundo meu entendimento, poderiam colaborar para a troca de ideias e conhecimento, a razão de ser de uma sociedade democrática. E é também o cerne do espaço público, mesmo sob a pressão permanente dos mais diversos interesses para torná-lo um território de privilégios, manipulações e excludências. Por isso é importante valorizar a postura da Folha e de outros órgãos de comunicação de dar vez à diversidade.

Agradeço também aos leitores que enriqueceram minha experiência pessoal e pública, com suas mensagens de crítica, carinho, apoio e sugestões, ou mesmo puxando conversa sobre a vida, o país, o futuro. Lamento por nem sempre ter podido responder detidamente a cada um e, de certa forma, aproveito também para me desculpar e pedir que entendam o curto espaço de tempo para dar a merecida atenção. Não foi fácil cumprir meu compromisso. Em muitas ocasiões, principalmente devido à agenda superlotada, fiquei quase na linha do pênalti, mas tenho a satisfação de não ter falhado uma só vez.

No primeiro artigo, dizia que boa parte do Estado brasileiro ainda via na política ambiental um mal necessário. E que setores econômicos atrasados, “saudosistas do tempo da terra sem lei”, pressionavam para desconstituir a legislação ambiental. Hoje, dois anos depois, as ameaças continuam, cada vez mais graves, num movimento coordenado para acabar com o Código Florestal.

Dizia também que a sociedade exerce um papel político extraordinário, de se mostrar quando é necessário para fazer prevalecerem os valores coletivos sobre os interesses de ocasião. Ela acaba de mostrar essa força com o projeto Ficha Limpa, que só se transformou em regra, ainda que imperfeita, por meio da ação e da pressão da sociedade.

Despeço-me desta coluna, assim, reiterando minha convicção de que somente a militância civilizatória da sociedade poderá nos levar a outro patamar de desenvolvimento, com justiça, respeito aos limites ambientais e aos direitos humanos. E de que o debate de ideias aberto, livre, diverso e democrático é o caminho que nos fará chegar lá.

Publicado originalmente na Folha de S. Paulo em 7 de junho de 2010.

Tags: artigo, código florestal, folha

sábado, junho 05, 2010

5 de Junho-Dia Mundial do Meio Ambiente


3
Upload feito originalmente por msilvaonline
Marina Silva apresentará neste sábado (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, suas propostas para o Brasil enfrentar as mudanças climáticas globais e para a prevenção de desastres naturais.


http://en.wikipedia.org/wiki/World_Environment_Day

Ricardo Paes de Barros Apresenta a Política Social do Governo de Marina Silva

De O Estado de São Paulo
Marina anuncia política social de 3ª geração
Ideia do eventual governo da pré-candidata do PV é integrar programas federais, estaduais e municipais e distribuí-los a partir de cadastro único
04 de junho de 2010 | 0h 00
Leia a notícia
Comentários 2
EmailImprimir TwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - +
Lucas de Abreu Maia - O Estado de S.Paulo
Anunciado como uma "evolução" dos programas sociais do governo Lula, a presidenciável do PV, Marina Silva, divulgou ontem as diretrizes da política social de seu eventual governo. A ideia é integrar todos os programas sociais federais, estaduais e municipais, além de projetos do terceiro setor, e distribuí-los a partir do cadastro único do governo federal.

O plano envolveria uma rede de cerca de 375 mil agentes públicos, com o objetivo de visitar casas de famílias de baixa renda, para avaliar quais programas já existentes atenderiam melhor a cada uma delas.

A estruturação do plano foi liderada pelo economista Ricardo Paes de Barros, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Teve como principal fonte de inspiração programa semelhante implantado no Chile. Acompanhada de seu pré-candidato a vice, Guilherme Leal, Marina anunciou o projeto como a "terceira geração dos programas sociais" segundo ela, políticas assistencialistas configurariam a primeira geração e o Bolsa-Família e outros programas de distribuição de renda seriam a segunda.

Baixo custo. De acordo com Paes de Barros, a implementação do plano demandaria "pouquíssimos custos monetários", já que pretende utilizar programas sociais existentes. No entanto, os órgãos responsáveis por esses programas precisariam abrir mão de apontar seus beneficiários. A decisão seria tomada pelo próprio agente, em acordo com as famílias. "Queremos transformar as pessoas em protagonistas", defendeu Paes de Barros. "O agente vai avaliar, junto com as famílias, quais programas atendem melhor às suas necessidades."

O Brasil tem hoje 15 milhões de famílias abaixo da linha de pobreza. De acordo com Paes de Barros, cada agente ficaria responsável por "entre 40 e 50" residências ? o que demandaria um número total de cerca de 375 mil agentes envolvidos no projeto. O plano, até agora, não detalha qual seria a origem de tantos funcionários. "Já tem hoje uma série de pessoas que estão trabalhando no sistema, só que de forma desintegrada", sugeriu Marina. "Você tem o pessoal da assistência social, você tem o pessoal da área de saúde, você tem vários segmentos que trabalham inclusive na área de visita (às famílias)."

O projeto exige contrapartidas dos beneficiados. "As famílias se comprometerão a cumprir as contrapartidas exigidas. É como se fosse firmado um contrato social", explicou Paes de Barros. "Se ali tem um problema de violência doméstica, de alcoolismo, o agente estabelecerá metas para resolver essas questões."

Além dos agentes familiares, o projeto prevê o envolvimento de operadores comunitários, cuja função seria a de fiscalizar e gerenciar as visitas às famílias. Também caberia a eles atender às demandas locais de infraestrutura ? como a construção de creches.

Marina sugeriu que a administração do plano fique a cargo do Ministério do Desenvolvimento Social, mas admitiu que serão necessários mais estudos técnicos. / COLABOROU WELLINGTON BAHNEMANN

Tópicos: , Brasil, Versão impressa

quinta-feira, junho 03, 2010

Marina Silva e Leonardo Boff