sábado, março 27, 2010

Porto Alegre


Porto Alegre
Upload feito originalmente por Edu Guedes




http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre

http://www.portoalegre.rs.gov.br/


Regata de remo comemora aniversário da cidade

A Regata de Remo Velocidade comemora os 238 anos de Porto Alegre amanhã, domingo, 28 de março, às 9h, na praia do Gasômetro. O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Esporte, Recreação e Lazer (SME) e Federação de Remo do Rio Grande do Sul (Remosul), com o apoio da RedBull.

Com inscrições de 94 atletas divididos em 65 barcos, a regata terá disputas em 500 metros, entre os clubes do Estado. Destaque para as provas dos single-skiffs (barco de um remador) nas categorias master D (50 anos), master A (27 anos) e júnior (18 anos) com raias cheias (seis barcos).

Outra atração será a prova do oito com timoneiro com a guarnição mista dos clubes Guaíba Porto-Alegre e Vasco da Gama-RS.

sexta-feira, março 26, 2010

238 Anos de Porto Alegre


Cais do Porto
Upload feito originalmente por Edu Guedes



Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Pertence à mesorregião metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre, e localiza-se junto ao Guaíba, a 2027 quilômetros de Brasília.

A cidade constituiu-se a partir da chegada de casais portugueses açorianos, na primeira metade do século XVIII.

Ler mais sobre os Açores em http://pt.wikipedia.org/wiki/Açores

No século XIX contou com o influxo de muitos imigrantes alemães e italianos. Também recebeu imigrantes árabes e poloneses.

Em 2001, a cidade apresentou o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o terceiro melhor Índice de Condições de Vida (ICV), entre doze capitais brasileiras.[5] É também a capital da Região Sul com a maior renda per capita.

Em junho de 2009, dentre seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IPEA, (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), a Região Metropolitana de Porto Alegre foi a que apresentou o menor número de habitantes em condição pobreza (25,7%) e a menor desigualdade (concentração de renda): o índice de Gini ficou em 0,493. Na mesma época, segundo o IBGE, a Região Metropolitana de Porto Alegre também apresentou o menor índice de desemprego, dentre as seis regiões pesquisadas (5,8%).[6][7]
Porto Alegre é a maior região metropolitana do sul do Brasil, e a quarta mais populosa do país, com 4.113.230 habitantes, e a terceira mais rica (IBGE/2007).[2][8] A cidade de Porto Alegre, com 1.436.123 residentes em 2009, foi a décima primeira cidade mais populosa do Brasil, segundo estimativas do IBGE.[2][9]
Em 2004, foi a única cidade brasileira incluída entre as 24 cidades com maior potencial para atrair investimentos no mundo - segundo a consultoria britânica Jones Lang LaSalle.[10]
A capital gaúcha é também um importante polo educacional, atraindo estudantes não só da região Sul mas de outras regiões do Brasil e de países do Mercosul. Em 2008, a UFRGS foi incluída entre as 500 melhores universidades do mundo.[11]
Segundo a ICCA (International Congress and Convention Association), foi uma das cidades brasileiras que mais sediaram eventos internacionais em 2007.[12] Desde 2001, a cidade ganhou reconhecimento internacional ao sediar a primeira edição Fórum Social Mundial, evento agora itinerante, que discute as questões sociais do mundo sob a perspectiva da esquerda política. Também nos anos de 2002, 2003, 2005 e 2010, o Fórum realizou-se em Porto Alegre.[13]
Foi escolhida como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito em 31 de maio de 2009, em Nassau (Bahamas). Em virtude dos jogos, está prevista a realização de diversas obras, como a duplicação de avenidas e a ampliação do metrô.[14]
Índice [esconder]
1 História
2 Geografia
2.1 Clima
2.2 Meio ambiente
2.2.1 Problemas ambientais
2.3 Parques e outras áreas públicas
2.4 Cidades vizinhas
3 Demografia
3.1 Criminalidade
4 Política
4.1 Prefeitos
4.2 Câmara municipal
4.3 Cidades-irmãs
5 Subdivisões
6 Economia
6.1 Setor terciário
6.2 Turismo
7 Infra-estrutura
7.1 Transporte
7.2 Educação
7.3 Saúde
7.4 Água e energia
7.5 Mídia
8 Cultura
8.1 Música
8.2 Arquitetura
8.3 Esportes
8.3.1 Clubes
8.4 Restaurantes
8.5 Casas noturnas
8.6 Eventos
8.6.1 Eventos já realizados na cidade
9 Referências
9.1 Bibliográficas
10 Ver também
11 Ligações externas

História

Ver artigo principal: História de Porto Alegre


Mais informações:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Hora_do_Planeta

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quinta-feira, março 25, 2010

Assinatura da Reforma da Saúde dos Estados Unidos

http://www.whitehouse.gov/
P032310CK-0627
Upload feito originalmente por The White House






































Posted by Lisa Brown on March 25, 2010 at 12:07 PM EDT22 Pens
>



On Tuesday, the President signed the Patient Protection and Affordable Care Act, one of the most significant bills signed into law in the last several decades. Among the many stories generated by the passing of this landmark health reform bill were several that focused on the President using 22 pens to sign the bill into law. The fact that the Staff Secretary handles such bill signings has led a number of people to ask exactly what the Staff Secretary does. While the Staff Secretary can play a public role at the signing of a major bill, Executive Order or international agreement, the lion’s share of the office’s work is invisible to the public.

All of the paper that goes to the President (including, with rare exception, classified memos from the National Security Advisor), goes through the Staff Secretary’s Office. Working with staff throughout the White House, the Office compiles the President’s daily briefing book; reviews and edits briefing and decision memos, circulating them within the White House for input before they go to the President; handles executive orders and bills; and organizes the letters and background reading sent to the President.

The role of the Staff Secretary is often described as the last substantive control point before papers reach the Oval Office.” Does a memo merit the President’s attention given the demands on his time? Does a memo provide the President with the information he needs for a meeting? Are the various aspects of an issue clearly presented for the President’s decision? Are all the relevant views of the President’s senior advisors reflected so he can make a fully informed decision? The Staff Secretary serves as the “honest broker,” ensuring that the paper going to the President is ready for prime time and that no one who should be in the loop is cut out of the process.

The paper ranges from the mundane to the momentous. As of yesterday, President Obama has signed 147 bills into law. While each has significance in its own right, none matches the import of the health reform bill for Americans across the country. As the President said, “this is what change looks like,” and it is why I work for President Obama and why it is an honor to work in this office.

Lisa Brown is Assistant to the President and Staff Secretary


quarta-feira, março 24, 2010

Aprovada a Reforma da Saúde dos Estados Unidos


"Change Has Come"
Upload feito originalmente por JohnPaul67
da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou na noite deste domingo sua maior conquista em política interna --a aprovação na Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) do projeto de lei de uma ambiciosa reforma da saúde, considerada a maior iniciativa social dos últimos 50 anos no país, ao ampliar a cobertura a 95% do povo americano.

Minutos depois da aprovação de uma série serie de modificações solicitadas por Obama, o presidente afirmou que a reforma é uma "vitória do povo americano e do senso comum". O presidente, que teve que se comprometer a proibir o uso de financiamento público para aborto, deve sancionar a medida ainda nesta segunda-feira.

Michael Reynolds/Efe

Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, faz discurso após aprovação histórica da reforma da saúde de Obama
Com 219 votos, apenas três acima do mínimo necessário, os congressistas aprovaram o projeto de reforma que passou pelo Senado em dezembro passado --o que permite que siga direto para a mesa de Obama.

Os democratas aprovaram ainda (com 220 votos a favor e 211 contra) uma série de emendas no projeto, que devem ser aprovadas, segundo o acordo fechado pelos democratas, ainda nesta semana pelo Senado.

Obama afirmou ainda que o Congresso demonstrou que os Estados Unidos ainda é capaz de "grandes coisas".

"Esta vitória tem a cara da mudança", disse, lembrando a palavra chave de sua campanha à Presidência. "Esta noite respondemos ao chamado da história, assim como tantos americanos fizeram antes de nós. Não fugimos de nossa responsabilidade, a enfrentamos. Não tememos o nosso futuro, demos forma a ele", disse, ao lado do vice-presidente Joe Biden.

Negociações

A cobertura de saúde nos Estados Unidos é discutida desde a Presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909), mas uma reforma nunca havia sido aprovada.

O sistema americano de saúde é questionado há quase um século. Gerações inteiras de líderes, de Theodore Roosevelt a Bill Clinton (1993-2001), não conseguiram a aprovação de projetos, que eram rejeitados pelos médicos e as empresas de plano de saúde.

Os EUA são o único país desenvolvido que não oferece um sistema de saúde amplo para seus cidadãos, com quase 50 milhões de americanos sem nenhum tipo de cobertura médica. Apesar do projeto não oferecer cobertura universal, como no Brasil, ele expande a cobertura para cerca de 95% dos americanos.

A votação veio após um ano de confrontos políticos e de uma semana dramática, na qual Obama se viu obrigado a adiar uma viagem pela Ásia para obter os apoios necessários para a aprovação do projeto de reforma que, em caso de rejeição, colocaria em risco boa parte das esperanças despertadas com a chegada do democrata ao poder.

Durante as negociações, o presidente se comprometeu no domingo a assinar uma ordem executiva que reafirma a já vigente proibição de abortos com financiamento público, o que permitiu o apoio dos democratas conservadores.

Os republicanos foram contrários à iniciativa sob a alegação de que provocará aumentos de impostos e fará com que o Estado se envolva em atividades privadas.

Mesmo assim, alguns republicanos reconheceram a dimensão histórica da reforma de Obama. "Seria histórico na medida em que o presidente conseguiria o que ninguém jamais conseguiu", declarou no domingo um senador democrata não identificado ao jornal "Washington Post".

Mudanças

Os americanos são, a partir da sanção presidencial, obrigados a manter um plano de saúde --que pode contar com subsídio do governo para aqueles que não puderem pagar pelo serviço.

A lei expande ainda o programa federal Medicaid, para os pobres, e cria um novo mercado no qual autônomos e pequenas empresas podem se juntar para comprar plano de saúde com condições melhores.

A medida, com custo estimado em US$ 940 bilhões em dez anos, representa a maior expansão da segurança social desde a criação do Medicare e Medicaid, para os pobres e idosos, nos anos 60.

A legislação ampla, que afeta virtualmente todos os americanos e atinge um sexto da economia dos EUA, estende a cobertura para cerca de 32 milhões de cidadãos americanos que hoje não tem nenhum convênio médico.

A lei proíbe ainda as empresas de negar apólice com base em doenças preexistentes e corta o deficit federal em US$ 138 bilhões em uma década.

Com agências internacionais

terça-feira, março 23, 2010

US Secretary of State Hillary Clinton highlights the importance of improving access to safe water

segunda-feira, março 22, 2010

National Geographic special issue: Water

National Geographic is publishing a special issue on water. Water Advocates and the National Geographic Society co-hosted the event "Uniting for Safe Drinking Water and Sanitation" on World Water Day to highlight new commitments in water and sanitation by the US government, philanthropic foundations, corporations, non-government organizations, civic organizations, faith-based organizations, universities, and others.

You can read more about the special issue at:environment.nationalgeographic.com/environment/freshwater.

For more information on World Water Day events, go to: www.waterday.org/.

Photo credit: PATH/Amy MacIver






Dia Mundial da Água - World Water Day

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidasatravés da resolução A/RES/47/193 de 22 de Fevereiro de 1993,[1] declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Água

sábado, março 20, 2010

Rota Romântica


Rota Romântica
Upload feito originalmente por Sabrina Schuster1

ROTA ROMÂNTICA - SERRA GAÚCHA


ROTA ROMÂNTICA - SERRA GAÚCHA
Upload feito originalmente por mila búrigo
http://www.rotaromantica.com.br/#

As Flores da Paineira






Paineira
Upload feito originalmente por Mauricio Mercadante

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paineira

Inicio do Outono com o espetáculo das Paineras


Minha terra tem paineiras.....
Upload feito originalmente por Cristina Sartori
Minha terra tem "paineiras"......

sábado, março 13, 2010

Que lindos olhos que tem você


Que lindos olhos que tem você
Upload feito originalmente por gleicebueno

quinta-feira, março 11, 2010

Brasileira


sorriso que passa
Upload feito originalmente por gleicebueno

terça-feira, março 09, 2010

Dia Internacional da Mulher











Rose Marie Muraro (Rio de Janeiro, 11 de novembro de 1930) é uma intelectual e feminista brasileira. Nasceu praticamente cega, sua personalidade singular deu-lhe força e determinação suficientes para tornar-se uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo.

Estudou Física, esta escritora e editora publicou diversos livros polêmicos, contestadores e inovadores do ponto de vista dos valores sociais modernos. Nos anos 70, foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil. Nos anos 80, quando a Igreja adotou uma postura mais conservadora, passou a ser perseguida por seus ideais. Sua atuação intensa no mercado editorial é fruto de uma mente libertária cuja visão atenta da sociedade pode ser comparada a de muito poucos intelectuais da atualidade.

Suas idéias refletem-se na vida pessoal desta mulher notável; há pouco tempo, Rose Marie Muraro desafiou seus próprios limites quando, aos 66 anos, recuperou a visão com uma cirurgia e viu seu rosto pela primeira vez. "Sei hoje que sou uma mulher muito bonita."

[editar]Biografia

Oriunda duma das mais ricas famílias do Brasil nos anos 1930/40, aos 15 anos, com a morte repentina do pai e conseqüentes lutas pela herança, rejeitou sua origem e dedicou o resto de sua vida à construção de um novo mundo: mais justo, mais livre. Nesse mesmo ano conheceu o então padre Helder Câmara e se tornou membro da sua equipe. Os movimentos sociais criados por ele nos anos 40 tomaram o Brasil inteiro na década seguinte. Nos anos 60, o golpe militar teve como alvo não só os comunistas, mas também os cristãos de esquerda.

A editora Vozes é um capítulo à parte na vida de Rose. Lá, trabalhou com Leonardo Boff durante 17 anos e das mãos de ambos nasceram os dois movimentos sociais mais importantes do Brasil, no século XX: o movimento de emancipação das mulheres e a teologia da libertação - até hoje, base da luta dos oprimidos. Nos anos 80, presenciou a virada conservadora da Igreja. E em 1986, Rose e Boff foram expulsos da Vozes, por ordem do Vaticano. Motivo: a defesa da teologia da libertação, no caso de Boff e a publicação, por Rose, de seu livro Por uma erótica cristã.

Rose Marie Muraro foi eleita, por nove vezes, A Mulher do Ano. Em 1990 e 1999, recebeu, da revista Desfile, o título de Mulher do Século. E da União Brasileira de Escritores, o de Intelectual do Ano, em 1994. O trabalho de Rose, como editora, foi um marco na história da resistência ao regime militar. Por conta dele, recebeu, recentemente, do Senado Federal, o prêmio Teotônio Vilela, em comemoração aos 20 anos da anistia no Brasil.

Foi palestrante nas universidades de Harvard e Cornell, entre tantas outras instituições de ensino americanas, num total de 40. Editou até o ano 2000 o selo Rosa dos Tempos, da Record.

É cidadã honorária de Brasília (2001) e de São Paulo (2004). Ganhou o Prêmio Bertha Lutz (2008), e principalmente, pela Lei 11.261 de 30/12/2005 passada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da república, foi nomeada Patrona do Feminismo Brasileiro.

Rose Marie Muraro tem 5 filhos e 12 netos, frutos de um casamento de 23 anos.

[editar]Bibliografia

    • EDUCANDO MENINOS E MENINAS PARA UM MUNDO NOVO (2007)
    • HISTORIA DO MASCULINO E DO FEMININO (2007)
    • UMA NOVA VISAO DA POLITICA E DA ECONOMIA (2007)
    • HISTORIA DO MEIO AMBIENTE (2007)
    • PARA ONDE VAO OS JOVENS (2007)
    • A MULHER NA CONSTRUÇAO DO FUTURO (2007)
    • O QUE AS MULHERES NAO DIZEM AOS HOMENS (2006)
    • DIALOGO PARA O FUTURO (2006)
    • MAIS LUCRO (2006)
    • ESPIRITO DE DEUS PAIROU SOBRE AS AGUAS (2004)
    • POR QUE NADA SATISFAZ AS MULHERES E OS HOMENS NAO (2003)
    • UM MUNDO NOVO EM GESTAÇÃO (2003)
    • AMOR DE A A Z (2003)
    • A PAIXAO PELO IMPOSSIVEL (2003)
    • FEMININO E MASCULINO (2002)
    • AS MAIS BELAS ORAÇOES DE TODOS OS TEMPOS (2001)
    • TEXTOS DA FOGUEIRA (2000)
    • A ALQUIMIA DA JUVENTUDE (1999)
    • MEMORIAS DE UMA MULHER IMPOSSIVEL (1999)
    • AS MAIS BELAS PALAVRAS DE AMOR (1996)
    • SEXUALIDADE DA MULHER BRASILEIRA (1996)
    • SEIS MESES EM QUE FUI HOMEM (1993)
    • A MULHER NO TERCEIRO MILENIO (1993)
    • POEMAS PARA ENCONTRAR DEUS (1990)

    • Entrevista sobre a beleza feminina com a historiadora Mary Del Priore para a Revista Época



      Mary Del Priore - historiadora e autora de Corpo a Corpo com aMulher: Pequena História da Transformação do Corpo Feminino

      ÉPOCA - Por que a beleza é tão importante em nossa cultura?


      Mary Del Priore -
      Vivemos numa sociedade de imagens, que corporificam mulheres magras, jovens e sem rugas, modelo atrás do qual todas correm. Mas é um tipo de beleza que não tem a ver com nossa cultura. A mistura de raças que há no Brasil resulta numa mulher curvilínea. Aquilo que chamamos de morenidade da mulher brasileira desapareceu para da espaços às figuras esguias, loiras e de seios grandes, enquanto a brasileira é mais baixa, tem seios pequenos. Isso é grave, pois temos um país com minorias negras muito grandes. Esse modelo perverso deixa a auto-estima de muitas meninas e mulheres fragilizada. Estamos sacrificando nossa identidade física.

      ÉPOCA - Como era no passado?
      Mary -
      A beleza era vista como um conjunto de qualidades, e não um estereótipo. Uma mulher bonita era elegante, educada, ingênua, às vezes até pudica, que tinha um olhar expressivo. Os critérios de escolha de uma mulher eram outros e a chamada beleza interior era importante. Nos anos 50, era valorizado ter o que se chamava de “it”, um charme. Não havia uma exigência de um padrão único de beleza e até os anos 70 havia infinitas possibilidades de ser bela. Desde as revistas femininas, que datam da segunda metade do século 19, havia preocupação com a beleza, com as vestes, os cosméticos. Até os anos 50, a mulher deveria ser bela na rua e também em casa. Ela tinha sempre de estar apresentável. Mas não havia uma retórica sobre o tipo físico que ela deveria ter.

      ÉPOCA - As mulheres eram mais cobradas em relação à beleza que os homens?
      Mary -
      Sim. A sociedade patriarcal sempre esperou deles um comportamento viril, mas os homens também tinham preocupação com o físico. Eles seguiam modas de bigodes e barbas, tinham cuidados com a aparência.

      ÉPOCA - Os meios de comunicação de massa aumentaram a preocupação com tipo físico ideal?
      Mary -
      Sim, aumentaram a obsessão pela magreza. Até o século passado, as magras eram vistas como feias e doentes; algumas eram consideradas más. A magreza era até um sinal de ambição desmesurada. A partir dos anos 70, com o aparecimento das academias, a magreza passou a ser sinal de saúde, e de condição econômica também. O rico brasileiro é magro, enquanto o pobre é cada vez mais obeso. Na sociedade de consumo, em que vivemos atualmente, a beleza se tornou um produto, enquanto no passado era uma característica. Isso é péssimo. Hoje a mulher feia e pobre sofre muito por causa da aparência. O Brasil, até nas classes desfavorecidas, apresenta um altíssimo consumo de cosméticos, pois todos acham que a beleza pode ser comprada.


      Mary Del Priore

      Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Mary Del Priore
      Nome completoMary Lucy Murray Del Priore
      Nascimento1952 (57–58 anos)
      NacionalidadeBrasil Brasil
      OcupaçãoProfessora
      CargoProfessora da USP
      Página oficial:Curriculum Lattes

      Mary Lucy Murray Del Priore (Rio de Janeiro, 1952) é uma historiadora eprofessora brasileira.

      Graduou-se em História na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fezdoutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, especialização (1993) e pós-doutorado (1996) na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, na França [1]. Foi professora de História do Brasil Colonial nos departamentos de História da Universidade de São Paulo e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

      É colaboradora em revistas nacionais e internacionais, e publica crônicas no jornalO Estado de S. Paulo. Escreveu, organizou ou colaborou em mais de 40 livros. Foi duas vezes vencedora do Prêmio Casa Grande & Senzala, outorgado pela Fundação Joaquim Nabuco, por História das Mulheres no Brasil (1997), em 1998, e História das Crianças no Brasil (1999) , em 2000. Com História das Mulheres no Brasil ganhou o Prêmio Jabuti em 1998, na categoria Ciências Humanas. Publicou ainda A Mulher no Brasil Colônia (2000), Histórias do Cotidiano (2001), A História do Amor no Brasil (2005) e O Príncipe Maldito (2007), que conta a história de um descendente da família imperial brasileira, entre muitos outros.

      Em 2008 atuou como pesquisadora da Universidade de São Paulo e lecionou na Universidade Salgado de Oliveira, em Niterói, onde desenvolveu pesquisa sobre o Rio de Janeiro.

      Índice

      [esconder]

      [editar]Prêmios

      • 2000 Prêmio Casa Grande e Senzala por História das Crianças no Brasil, Fundação Joaquim Nabuco.
      • 1998 Prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas por História das Mulheres no Brasil (organizadora), Jabuti.
      • 1998 Prêmio Manoel Bonfim por História da Vida Privada no Brasil (co-autoura), Governo do Distrito Federal.
      • 1998 Prêmio Casa Grande e Senzala para o livro História das Mulheres no Brasil, Fundação Joaquim Nabuco.
      • 1998 Prêmio Personalidade Cultural do Ano da Academia Brasileira de Letras.
      • 1992 Prêmio do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Governo da França e da Organização dos Estados Americanos - OEA para as Américas.

      [editar]Bibliografia

      (parcial)

      • PRIORE, M. L. M. . O príncipe maldito. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. 296 p.
      • PRIORE, M. L. M. . Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
      • PRIORE, M. L. M. . História do amor no Brasil. I. ed. São Paulo: Contexto, 2005. v. I. 336 p.
      • PRIORE, M. L. M. . O mal sobre a terra o terremoto de Lisboa de 1755. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003. v. 1.
      • PRIORE, M. L. M. . História das crianças no Brasil. 1. ed. São Paulo: Contexto, 1999. v. 1.
      • PRIORE, M. L. M. . História das mulheres no Brasil. 1. ed. São Paulo: Contexto, 1997. 680 p.

      Referências

      [editar]Ligações externas

      • Curriculum Lattes
      • Entevista com a historiadora Mary Del Priore na revista Época
      • entrevista de Carla Jordão na revista Isto É de 10 de março de 2010

        http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/54698_O+ESPELHO+E+A+NOVA+SUBMISSAO+FEMININA+?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage


        Mary Del Priore

        "O espelho é a nova submissão feminina"

        Na semana do Dia Internacional da Mulher, a historiadora afirma que as brasileiras são apáticas, machistas e escravas da ditadura da beleza

        Claudia Jordão

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        MULHERES NA POLÍTICA
        “Elas roubam igual, mentem igual, fingem igual. São tão cínicas quanto nossos políticos”, diz

        Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de Nova York declararam guerra aos patrõe s. Elas exigiam trabalhar dez horas por dia, em vez de 16, e ganhar mais do que apenas um terço do salário dos colegas do sexo masculino. Como resposta, foram trancadas no imóvel, incendiado em seguida. Resultado: 130 delas mor reram. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) fez da data o Dia Internacional da Mulher. Trata-se de uma homenagem a essas que foram as primeiras mártires da luta feminista, movimento que ganhou força nos anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos e na Europa e que mudaria a vida das brasileiras a partir da década de 80.

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        "A executiva não deu certo. Ela hipoteca sua vida familiar ou sacrifica seu prazer.
        Depressão e isolamento se combinam num coquetel regado a botox"

        Desde então, uma grande parcela da população feminina foi absorvida pelo mercado de trabalho, conquistou liberdade sexual e hoje, cada vez mais, se destaca na iniciativa privada, na política e nas artes – mesmo que a total igualdade de direitos entre os sexos ainda seja um sonho distante. Mas, para a historiadora Mary Del Priore, uma das maiores especialistas em questões femininas, apesar de todas as inegáveis conquistas, as mulheres não se saíram vitoriosas. Autora de 25 livros, inclusive “História das Mulheres no Brasil”. Mary, 57 anos, diz que a revolução feminista do século XX também trouxe armadilhas.

        img1.jpg
        "A primeira-dama (Marisa Letícia), hábil em fazer malas e sorrir, limita-se a
        guardar as portas do presidente, sem estimular nenhum exemplo"

        ISTOÉ -

        Neste 8 de março, há motivos para festejar?

        MARY DEL PRIORE -

        Não tenho nenhuma vontade. O diagnóstico das revoluções femininas do século XX é ambíguo. Ele aponta para conquistas, mas também para armadilhas. No campo da aparência, da sexualidade, do trabalho e da família houve benefícios, mas também frustrações. A tirania da perfeição física empurrou a mulher não para a busca de uma identidade, mas de uma identificação. Ela precisa se identificar com o que vê na mídia. A revolução sexual eclipsou-se diante dos riscos da Aids. A profissionalização, se trouxe independência, também acarretou stress, fadiga e exaustão. A desestruturação familiar onerou os dependentes mais indefesos, os filhos.

        ISTOÉ -

        Por que é tão difícil sobreviver a essas conquistas?

        MARY DEL PRIORE -

        Ocupando cada vez mais postos de trabalho, a mulher se vê na obrigação de buscar o equilíbrio entre o público e o privado. A tarefa não é fácil. O modelo que lhe foi oferecido era o masculino. Mas a executiva de saias não deu certo. São inúmeros os sacrifícios e as dificuldades da mulher quando ela concilia seus papéis familiares e profissionais. Ela é obrigada a utilizar estratégias complicadas para dar conta do que os sociólogos chamam de “dobradinha infernal”. A carga mental, o trabalho doméstico e a educação dos filhos são mais pesados para ela do que para ele. Ao investir na carreira, ela hipoteca sua vida familiar ou sacrifica seu tempo livre para o prazer. Depressão e isolamento se combinam num coquetel regado a botox.

        ISTOÉ -

        A mulher também gasta muita energia em cuidados com a aparência. Por que tanta neurose?

        MARY DEL PRIORE -

        No decorrer deste século, a brasileira se despiu. O nu, na tevê, nas revistas e nas praias incentivou o corpo a se desvelar em público. A solução foi cobri-lo de creme, colágeno e silicone. O corpo se tornou fonte inesgotável de ansiedade e frustração. Diferentemente de nossas avós, não nos preocupamos mais em salvar nossas almas, mas em salvar nossos corpos da rejeição social. Nosso tormento não é o fogo do inferno, mas a balança e o espelho. É uma nova forma de submissão feminina. Não em relação aos pais, irmãos, maridos ou chefes, mas à mídia. Não vemos mulheres liberadas se submeterem a regimes drásticos para caber no tamanho 38? Não as vemos se desfigurar com as sucessivas cirurgias plásticas, se negando a envelhecer com serenidade? Se as mulheres orientais ficam trancadas em haréns, as ocidentais têm outra prisão: a imagem.

        ISTOÉ -

        Na Inglaterra, mulheres se engajam em movimentos que condenam a ditadura do rosa em roupas e brinquedos de meninas. Por que isso não ocorre aqui?

        MARY DEL PRIORE -

        Sem dúvida, elas estão à frente de nós. Esse tipo de preocupação está enraizado na cultura inglesa. Mas aproveito o mote para falar mal da Barbie. Trata-se de impor um estilo de vida cor-de-rosa a uma geração de meninas. Seus saltos altos martelam a necessidade de opulência, de despesas desnecessárias, sugerindo a exclusão feminina do trabalho produtivo e a dependência financeira do homem. Falo mal da Barbie para lembrar mães, educadoras e psicólogas que somos responsáveis pela construção da subjetividade de nossas meninas.

        ISTOÉ -

        O que a sra. pensa das brasileiras na política?

        MARY DEL PRIORE -

        Elas roubam igual, gastam cartão corporativo igual, mentem igual, fingem igual. Enfim, são tão cínicas quanto nossos políticos. Mensalões, mensalinhos, dossiês de todo tipo, falcatruas de todos os tamanhos, elas estão em todos!

        ISTOÉ -

        Temos duas candidatas à Presidência. A sra. acredita que, se eleitas, ajudarão na melhoria das questões relativas à mulher no Brasil?

        MARY DEL PRIORE -

        Pois é, este ano teremos Marina Silva e Dilma Rousseff. Seria a realização do sonho das feministas dos anos 70 e 80. Porém, passados 30 anos, Brasília se transformou num imenso esgoto. Por isso, se uma delas for eleita, saberemos menos sobre “o que é ter uma mulher na Presidência” e mais sobre “como se fazem presidentes”: com aparelhamento e uso da máquina do Estado, acordos e propinas.

        ISTOÉ -

        Pesquisa Datafolha divulgada no dia 28 de fevereiro apontou que a ministra Dilma é mais aceita pelos homens (32%) do que pelas mulheres (24%). Qual sua avaliação?

        MARY DEL PRIORE -

        Estamos vivendo um ciclo virtuoso para a economia brasileira. Milhares saíram da pobreza, a classe média se robusteceu, o comércio está aquecido e o consumo de bens e serviços cresce. Sabe-se que esse processo teve início no governo FHC. Para desespero dos radicais, o governo Lula persistiu numa agenda liberal de sucesso. Os eleitores do sexo masculino não estarão votando numa mulher, numa feminista ou numa plataforma em que os valores femininos estejam em alta, mas na permanência de um programa econômico. Neste jogo, ser ou não ser Dilma dá no mesmo. No Brasil, o voto não tem razões ideológicas, mas práticas.

        ISTOÉ -

        Ou seja, o sexo do candidato não faz a menor diferença?

        MARY DEL PRIORE -

        O governo criou um ministério das mulheres (a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) que não disse a que veio. A primeira-dama (Marisa Letícia), hábil em fazer malas e sorrir para o marido e para as câmaras, se limita a guardar as portas do escritório do presidente, sem estimular nenhum exemplo. O papel de primeira-dama é mais importante do que parece. É bom lembrar que, embora elas não tenham status particular, representam um país. Daí poderem desenvolver um papel à altura de seus projetos pessoais e sua personalidade. A francesa Danielle Mitterrand, que apoiou movimentos de esquerda em todo o mundo e nunca escondeu suas opiniões políticas, ou Hillary Clinton, pioneira em ter uma sala na Casa Branca, comportando-se como embaixatriz dos EUA, são exemplos de mulheres que foram além da “cara de paisagem”.

        ISTOÉ -

        Por que as políticas brasileiras não têm agenda voltada para as mulheres?

        MARY DEL PRIORE -

        Acho que tem a ver com a falta de educação da mulher brasileira de gerações atrás e isso se reflete até hoje. Tem um pouco a ver com o fato de o feminismo também não ter pego no Brasil.

        ISTOÉ -

        Por que o feminismo não pegou no Brasil?

        MARY DEL PRIORE -

        Apesar das conquistas na vida pública e privada, as mulheres continuam marcadas por formas arcaicas de pensar. E é em casa que elas alimentam o machismo, quando as mães protegem os filhos que agridem mulheres e não os deixam lavar a louça ou arrumar o quarto. Há mulheres, ainda, que cultivam o mito da virilidade. Gostam de se mostrar frágeis e serem chamadas de chuchuzinho ou gostosona, tudo o que seja convite a comer. Há uma desvalorização grosseira das conquistas das mulheres, por elas mesmas. Esse comportamento contribui para um grande fosso entre os sexos, mostrando que o machismo está enraizado. E que é provavelmente em casa que jovens como os alunos da Uniban aprenderam a “jogar a primeira pedra” (na aluna Geisy Arruda).

        ISTOÉ -

        O que nos torna tão desconectadas?

        MARY DEL PRIORE -

        As mulheres brasileiras estão adormecidas. Falta-lhes uma agenda que as arranque da apatia. O problema é que a vida está cada vez mais difícil. Trabalha-se muito, ganha-se pouco, peleja-se contra os cabelos brancos e as rugas, enfrentam-se problemas com filhos ou com netos. Esgrima-se contra a solidão, a depressão, as dores físicas e espirituais. A guerreira de outrora hoje vive uma luta miúda e cansativa: a da sobrevivência. Vai longe o tempo em que as mulheres desciam às ruas. Hoje, chega a doer imaginar que a maior parte de nós passa o tempo lutando contra a balança, nas academias.

        ISTOÉ -

        Há saída para a condição da mulher de hoje?

        MARY DEL PRIORE -

        Em países onde tais questões foram discutidas, a resposta veio como proposta para o século XXI: uma nova ética para a mulher, baseada em valores absolutamente femininos. De Mary Wollstonecraft, no século XVIII, a Simone de Beau­voir, nos anos 50, o objetivo do feminismo foi provar que as mulheres são como homens e devem se beneficiar de direitos iguais. Todavia, no final deste milênio, inúmeras vozes se levantaram para denunciar o conteúdo abstrato e falso dessas ideias, que nunca levaram em conta as diferenças concretas entre os sexos. Para lutar contra a subordinação feminina, essa nova ética considera que não se devem adotar os valores masculinos para se parecer com os homens. Mas que, ao contrário, deve-se repensar e valorizar os interesses e as virtudes feminina s. Equilibrar o público e o privado, a liberdade individual, controlar o hedonismo e os desejos, contornar o vazio da pós-modernidade, evitar o cinismo e a ironia diante da vida política. Enfim, as mulheres têm uma agenda complexa. Mas, se não for cumprida, seguiremos apenas modernas. Sem, de fato, entrar na modernidade.

        ISTOÉ -

        O que as mulheres do século XXI devem almejar?

        MARY DEL PRIORE -

        O de sempre: a felicidade. Só com educação e consciência seremos capazes de nos compreender e de definir nossa identidade.




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