domingo, outubro 31, 2010

Entrevista com Marina Silva-Assista na Íntegra

terça-feira, outubro 26, 2010

O Grito... que vem da floresta...


o grito... que vem da floresta
Upload feito originalmente por nivia franzen

sábado, outubro 23, 2010

Dilma e Serra Não Apresentam Propostas Concretas sobre a Amazônia- Leia Opiniões de Diversos Especialistas em "O Eco"

http://www.oecoamazonia.com/br/reportagens/brasil/75-cade-a-amazonia-na-campanha-eleitoral


A OPINIÃO DE MARY ALLEGRETTI, antropóloga e professora visitante das universidades Yale, Chicago, Florida e Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos

“É preciso priorizar obras também em benefício da sociedade local. A Amazônia não pode ser vista como mina – vai lá, tira o valor e deixa o buraco. Há uma combinação fatal entre só falar e escrever sobre sustentabilidade enquanto se executa a insustentabilidade.

Acertos de FHC:

cancelou o Avança Brasil [programa que previa grandes obras de infraestrutura na Amazônia, como a pavimentação de estradas e hidrelétricas] e fortaleceu o Ministério do Meio Ambiente.

Erros:

ausência de projeto para substituir o Avança Brasil e falta de avanço em políticas sociais.

Acertos de Lula:

Política Florestal e criação de Unidades de Conservação.

Erros:

materialização do modelo de infraestrutura dos militares, falta de respeito aos indígenas e redução dos programas sociais à Bolsa Família sem perceber que pobreza na Amazônia não significa fome, mas falta de oportunidade de desenvolver o potencial de recursos naturais”.


PEQUENA BIOGRAFIA DE MARY ALLEGRETTI

Mary Allegretti

Local: Curitiba : Pr : Brasil

Quem sou eu

Sou antropóloga e trabalho na Amazônia desde 1978. Minha área de pesquisa é movimentos sociais e políticas públicas, especialmente os seringueiros e as reservas extrativistas.

Tenho Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília. Sou consultora independente e professora visitante em diferentes universidades nos EUA: Yale, Chicago, Flórida e Wisconsin-Madison.

Trabalhei com Chico Mendes de 1981 a 1988 divulgando sua luta e suas propostas no Brasil e no mundo. Fui Secretária de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente de 1999 a 2003.

Ganhei os seguintes prêmios: Medalha de Meio Ambiente da Better World Society em 1989; Prêmio Global 500 da ONU, em 1990; Medalha de Ouro do WWF em 1991,Prêmio Chico Mendes de Florestania em 2005 e Prêmio Ford de Conservação Ambiental em 2008.

Entre em contato: m.allegretti@uol.com.br

http://www.maryallegretti.blogspot.com/

VEJA TAMBÉM MEU BLOG NO PORTAL AMAZÔNIA :

http://colunas.globoamazonia.com/maryallegretti/

quinta-feira, outubro 21, 2010

O Sentido da Independência do PV no Segundo Turno das Eleições Presidenciais

O sentido da nossa independência

Alfredo Sirkis


A posição de independência de Marina Silva e do Partido Verde em relação ao duelo de segundo turno entre Dilma Rousseff e José Serra era a única atitude a se tomar se entendemos que a história do Brasil não para no dia 31 de outubro. Não posicionar-se em apoio ou em hostilidade a um ou outra nos pareceu o mais coerente para quem tem uma visão crítica da política brasileira tal qual é hoje. Recusamos a clássica negociação “pragmática” de segundo turno envolvendo promessas de cargos --que aliás, justiça seja feita, sequer tiveram oportunidade de serem formuladas-- e procuramos conduzir o debate com o PT e o PSDB para um campo de discussão programático. Recusamos a demonização de Dilma Rousseff ou de José Serra, não compactuamos com discursos paranóicos e anátemas. No caso, não cabe votar em um(a) só pelo suposto terrível mal representado pelo (a) outro (a). Como disse Marina, vamos parar de infantilizar o eleitor.

Na nossa visão tanto José Serra quanto Dilma Rousseff são pessoas dignas, tem uma trajetória limpa, representam idéias de um campo “grosso modo” social-democrata além de um passado de resistência à ditadura e participação na construção da imperfeita democracia que temos. Ambos fazem parte de alianças onde figura o pior das oligarquias políticas tradicionais e estão associados a interesses que resistem fortemente contra nossa agenda ambiental de sustentabilidade e economia de baixo carbono. Recebo esses e-mails de dilmistas afoitos ou serristas histéricos cujo grande argumento é a satanização por associação: “não podem apoiar que está com Katia Abreu, Blairo Maggi ou Ronaldo Caiado!” ou “não podem apoiar com quem está com Jader Barbalho, Stephanes e Calheiros!”. Já fiz um corte & cola pelo qual envio os vilões de uns para os outros.

As propagandas negativas de ambos seriam francamente cômicas não fosse trágica essa regressão cultural propiciada pela polêmica do aborto nos termos em que se dá. Estou seguro que, no íntimo, tanto Dilma quanto Serra concordam com a posição programática dos verdes. Somos contra a prática do aborto, queremos reduzi-lo cada vez mais (e idealmente a zero) mas achamos que o caminho para isso se dá pela via da redução do sofrimento e do respeito à vida das mulheres pobres. Passa pela descriminalização combinada à educação sexual e contraceptiva. É abjeta a hipocrisia da sua criminalização com todas essas clinicas --com nome de santo-- funcionando normalmente para a classe media e pagando pedágio para a corrupção policial enquanto milhares de jovens pobres ficam submetidas a situações de alto risco.

Uma inimaginável repressão, à sério, como uma que se esboçou efemeramente, nos anos 60, pelas mãos histriônico delegado Padilha, com prisões e fechamentos em massa de clínicas, provocaria pura e simplesmente uma epidemia de auto-abortos e o recurso generalizado às “fazedoras de anjo” com centenas de óbitos, coisa que até hoje governo algum ousou bancar (e a própria Igreja, de fato, nunca buscou). A hipocrisia acaba servindo melhor a todos, sobretudo em período eleitoral.

Paradoxalmente, discorda dessa nossa posição programática a própria Marina, amparada na “cláusula de consciência”, que o PV, lhe garante, por motivos religiosos. A grande diferença é que ela sempre expressou sua posição com clareza e sinceridade sua posição religiosa sobre o tema e jamais a utilizou como arma eleitoreira. Pelo contrário, no início do processo, foi insistentemente alvejada pelos twitteiros e blogueiros petistas tentando abafar seu potencial de crescimento à esquerda, tachando-a de “fundamentalista” ou conservadora, por causa disso. O tiro saiu pela culatra e o feitiço voltou-se contra os feiticeiros. Mas isso não nos serve de consolo porque atitude regressiva e insincera na qual ambos candidatos ao segundo turno se refugiaram bem como sua neo-carolice forçada é simplesmente deprimente. Já Marina, a religiosa de verdade, soube subordinar o tema à soberania popular de nossa república laica --daí sua proposta de um referendo-- e sabe dialogar de forma sincera e amorosa com todos: religiosos de todas denominações, agnósticos e ateus.

Procuramos elevar o nível do debate no segundo turno apresentando nossa Agenda Verde de 10 pontos e 42 itens. Houve, reconheçamos, um esforço meritório por parte das duas candidaturas de assimilar a maioria deles com uma resposta, por escrito, mais consistente por parte do PT. De um modo geral, no entanto, a questão ambiental virou a grande ausente dos debates do segundo turno. O sentido da agenda não era subordinar a sua aceitação o apoio formal a um dos candidatos mas colocar esses temas no segundo turno fazendo ambos assumirem seus compromissos publicamente. No futuro, com nossa vigilância, a população e a imprensa vai lhes cobrar a palavra empenhada.

Nossa posição de independência é também uma de humildade. O fato é que não estamos no segundo turno e os 20 milhões de votos do primeiro não pertencem a Marina Silva, muitos menos ao PV. Foram dados naquele momento, no dia seguinte voltam a pertencer ao eleitor. O que podemos fazer de melhor, agora, é oferecer-lhes os melhores subsídios para uma decisão consistente e adulta, por si mesmos, entre as duas opções que permanecem.

E, sobretudo, apontar para o futuro, pois Marina e os verdes vieram para ficar.

(versão completa de artigo resumido publicado hoje em O Globo)

terça-feira, outubro 19, 2010

Entrevista de Marina Silva no Programa do Jô - Parte 1/5

Fogo nas Florestas Protegidas do Brasil- Leia em "O Eco"

http://www.oeco.com.br/index.php/monitor

Página do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE

http://www.inpe.br/

segunda-feira, outubro 18, 2010

Problemas que Ameaçam a Amazônia


LFF_20070804ed0040
Upload feito originalmente por leoffreitas


http://www.flickr.com/photos/leoffreitas/sets/72157600605933144/with/99845791/

http://www.flickr.com/photos/leoffreitas/sets/72157600605933144/map/

SOJA vs. FLORESTA / SOYA vs. FOREST / SOJFABO kontraŭ ARBARO

Floresta Nacional do Jamanxin. Novo Progresso-Pará


LFF_20070804ed0048
Upload feito originalmente por leoffreitas


http://www.oeco.com.br/index.php/monitor/81-monitor/18473-oeco28335

http://www.oeco.com.br/index.php/monitor

Floresta Amazônica, até quando? / Amazonian Forest, until when? / Amazona Arbaro, ĝis kiam?
































http://www.flickr.com/photos/leoffreitas/332360959/map/
Veja este mapa na forma híbrido, para poder observar os desmatamentos dentro da floresta amazônica nas proximidades do Rio Renato, entre os municípios de Cláudia e Colider, estado do Mato Grosso, fotografado acima.





Carta Aberta de Marina Silva `a Dilma e Serra

Concluindo o processo de debate interno, o Partido Verde votou pela neutralidade em relação ao apoio `as candidaturas de Dilma ou Serra e Marina Silva leu a Carta Aberta.

http://www.minhamarina.org.br/blog/wp-content/uploads/2010/10/CARTA-ABERTA-MARINA-A-DILMA-E-SERRA1.pdf

Uma Casa na Floresta


Amazonia's Mirror 03
Upload feito originalmente por Luti Guedes

domingo, outubro 17, 2010

Ipê Amarelo Árvore Símbolo do Brasil


Ipês na UPF
Upload feito originalmente por Katiano

sábado, outubro 16, 2010

USINAS NUCLEARES, CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO, AGRICULTURA SUSTENTÁVEL, RESPEITO `AS DIVERSIDADES CULTURAIS, DEMARCAÇÃO DAS TERRAS INDíGENAS

GOSTARIA DE SALIENTAR A IMPORTÂNCIA DOS ÍTENS 5, 7 E 10:
5. MUDANÇAS CLIMÁTICA, ENERGIA E INFRAESTRUTURA

• Agência reguladora independente para a Política Nacional de Mudanças Climáticas;

• Publicação de estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil e, a cada três anos, seu inventário completo;

• Estabelecimento de indicadores de intensidade de emissões de GEE na economia brasileira com suas metas de redução previstas em Lei, tornando-as obrigatórias;

• Aumento em 10%, até 2014, da participação das energias renováveis na matriz energética brasileira;

• Fim dos leilões de energia para novas termoelétricas movidas a óleo diesel ou carvão mineral;

• Inclusão efetiva da sociedade civil no Conselho Nacional de Política Energética;

• Supressão do IPI sobre fabricação de veículos elétricos e híbridos;

• Estabelecimento de um Plano Nacional Decenal de Infra-estrutura compatível com as metas de redução de emissões de GEE;

• MORATÓRIA DE NOVAS USINAS NUCLEARES AINDA NÂO AUTORIZADAS PELO CONGRESSO NACIONAL;

• Criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta sobre Desastres Naturais, incluindo publicação anual de mapa de áreas vulneráveis a desastres naturais;

• Painel científico independente para monitorar a segurança na exploração do pré-sal;






7. PROTEÇÃO DOS BIOMAS BRASILEIROS

• Desmatamento zero de vegetação nativa primária e secundária, em estágio avançado de regeneração, em todos os biomas brasileiros, ressalvadas situações de premente interesse público.

• VETO A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO QUE REDUZAM AS AREAS DE RESERVA LEGAL, PRESERVAÇÃO PERMANEBTE OU PROMOVAM ANISTIA A DESMATADORES;

• Implementação da meta de 10% dos biomas brasileiros incluídos em unidades de conservação;

• APRESENTAÇÃO DE PLANO NACIONAL PARA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL;
10. Fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural
• Conclusão da DEMARCAÇÃO e homologação DAS TERRAS INDÍGENAS e criação de fundo para apoiar projetos indígenas e das demais populações tradicionais;
• Implementação do Sistema Nacional de Cultura, ampliando seu orçamento promovendo a descentralização dos recursos e das políticas culturais;
• Combate a toda forma de discriminação racial, sexual e religiosa.

PLATAFORMA DO PV E RESPOSTA DAS EQUIPES DE DILMA E SERRA PARA O SEGUNDO TURNO

PV apresenta plataforma aos candidatos
Veja aqui a plataforma apresentada aos candidatos a presidente da República neste segundo turno e as respostas recebidas

Secretaria Nacional de Comunicação

Agenda por um Brasil Justo e Sustentável

Propostas de Marina Silva e do Partido Verde para os candidatos ao segundo turno da campanha presidencial buscando compromissos programáticos para um Brasil Justo e Sustentável, a construção da governabilidade com base em princípios e valores éticos. As propostas foram elaboradas a partir das Diretrizes para o Programa de Governo da Candidatura de Marina Silva à Presidência da República “Juntos pelo Brasil que Queremos”, aprovadas pela Convenção do Partido Verde e publicadas no dia 10 de junho de 2010, atualizadas e divulgadas em julho de 2010 para discussão aberta com a sociedade na campanha presidencial e com novos aportes recebidos no curso desta.

1. Transparência e ética

• Não instituição de qualquer mecanismo de tutela ou controle sobre a liberdade de imprensa;

• Transparência das informações sobre execução orçamentária do governo federal disponibilizando na internet dados primários do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), permitindo o acompanhamento da execução dos contratos e dos processos decisórios inclusive dos conselhos de governo e agências reguladoras;

2. Reforma eleitoral

• Encaminhamento ao Congresso de reforma política com adoção do voto distrital misto, lista cívica e financiamento público de campanhas.

3. Educação para a sociedade do conhecimento

• Elevação do investimento em educação do setor público para 7% do PIB, priorizando novos investimentos na direção da universalização do acesso à pré-escola e à creche;

• Eliminação do analfabetismo entre jovens de 15 a 30 anos até 2014 e erradicação do analfabetismo até 2018;

• Valorização dos professores da rede pública na sua remuneração, acesso universal a computador e internet, programas de aperfeiçoamento, formação continuada e fóruns democráticos para aprimoramento de currículos e métodos pedagógicos;

• Viabilização, nos primeiros seis meses de governo, da aprovação no Congresso da Lei de Responsabilidade Educacional e a criação do Sistema Nacional de Educação;
4. Segurança pública

• Programa de subsídios à manutenção na escola ou em curso técnico profissionalizante de todos jovens em situação de risco;

• Fundo nacional de segurança para complementar os salários dos policiais civis e militares de forma a garantir sua dedicação exclusiva à segurança pública;

• Encaminhar, no prazo de seis meses, PEC para reforma do modelo policial brasileiro.


5. Mudanças Climáticas energia e infraestrutura

• Agência reguladora independente para a Política Nacional de Mudanças Climáticas;

• Publicação de estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil e, a cada três anos, seu inventário completo;

• Estabelecimento de indicadores de intensidade de emissões de GEE na economia brasileira com suas metas de redução previstas em Lei, tornando-as obrigatórias;

• Aumento em 10%, até 2014, da participação das energias renováveis na matriz energética brasileira;

• Fim dos leilões de energia para novas termoelétricas movidas a óleo diesel ou carvão mineral;

• Inclusão efetiva da sociedade civil no Conselho Nacional de Política Energética;

• Supressão do IPI sobre fabricação de veículos elétricos e híbridos;

• Estabelecimento de um Plano Nacional Decenal de Infra-estrutura compatível com as metas de redução de emissões de GEE;

• Moratória de novas usinas nucleares ainda não autorizadas pelo Congresso Nacional;

• Criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta sobre Desastres Naturais, incluindo publicação anual de mapa de áreas vulneráveis a desastres naturais;

• Painel científico independente para monitorar a segurança na exploração do pré-sal;

6. Seguridade social: saúde, assistência social e previdência

• Universalização do acesso à banda larga em todo Brasil;

• Plano de geração de empregos verdes na transição para economia de baixo carbono;

• Cumprimento das condicionantes socioambientais em relação ao projeto Belo Monte;

• Comprometimento de 10% do orçamento federal para saúde conforme previsto na emenda 29/2000 e sua regulamentação no Congresso Nacional, em 2011;

• Programa Saúde da Família (PSF) para, pelo menos, 80% da população brasileira, até 2014 com redução de três mil para dois mil do número de pessoas atendidas por cada equipe;

• Carreira para os integrantes do PSF feita de forma solidária entre governos federal, estaduais e municipais;

• Aumento para 75% dos domicílios com acesso à rede de esgoto e pelos menos 50% com tratamento do esgoto coletado, até 2014, com vistas à universalização do serviço até 2020;

• Implantação da rastreabilidade e rotulagem de alimentos transgênicos;

• Programas sociais de terceira geração contemplando a inclusão produtiva como desdobramento dos programas de transferência de renda;

7. Proteção dos biomas brasileiros

• Desmatamento zero de vegetação nativa primária e secundária, em estágio avançado de regeneração, em todos os biomas brasileiros, ressalvadas situações de premente interesse público.

• Veto a propostas de alteração do Código Florestal que reduzam áreas de reserva legal, preservação permanente ou promovam anistia a desmatadores;

• Implementação da meta de 10% dos biomas brasileiros incluídos em unidades de conservação;

• Apresentação de Plano Nacional para Agricultura Sustentável;

8. Gasto público de custeio e Reforma Tributária

• Limitação da expansão dos gastos de custeio do governo federal à metade do crescimento do PIB;

• Proposta de reforma tributária nos seis primeiros meses de governo contemplando:

o Simplificação e restrição drástica da regressividade dos impostos;

o Informação clara ao consumidor do valor dos impostos na composição dos preços de produtos e serviços que adquira;

• Revisão da tributação, incentivos e renúncias fiscais de acordo com impacto sobre o meio ambiente e intensidade de emissões de GEE.

• Redução substancial dos cargos comissionados de livre provimento;

9. Política externa

• Política externa orientada pela promoção da paz, liberdade, democracia e respeito aos direitos humanos.

10. Fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural

• Conclusão da demarcação e homologação das terras indígenas e criação de fundo para apoiar projetos indígenas e das demais populações tradicionais;

• Implementação do Sistema Nacional de Cultura, ampliando seu orçamento promovendo a descentralização dos recursos e das políticas culturais;

• Combate a toda forma de discriminação racial, sexual e religiosa.

Brasil, setembro de 2010

RESPOSTA DA CANDIDATA DILMA ROUSSEF

Brasília, 14 de outubro de 2010.

Prezada Marina,

Quero, por seu intermédio, fazer chegar à direção do Partido Verde meus comentários sobre a Agenda por um Brasil Justo e Sustentável, que foi entregue à coordenação de minha campanha.

Antes de tudo, saúdo a iniciativa de condicionar o posicionamento de seu partido a uma discussão de caráter programático. Ela é necessária e oportuna, sobretudo quando se verifica uma lamentável tentativa de mudar o foco do debate eleitoral para questões que, tendo sua relevância como temas de sociedade, não estão, no entanto, no centro da reflexão que o país necessita realizar para definir seu futuro.

Reiterando meus cumprimentos pelo expressivo resultado que sua candidatura obteve no primeiro turno das eleições, quero dar às observações que seguem um sentido que transcende em muito uma dimensão estritamente eleitoral. Nosso diálogo tem um significado futuro. Envolve as condições de governabilidade do país.

As observações que seguem refletem nossa primeira percepção da Agenda. Elas deverão ser objeto de novos aprofundamentos.


Transparência e ética
O Governo atual tem-se empenhado em garantir a mais absoluta liberdade de imprensa no país, posição com a qual me encontro pessoal e partidariamente comprometida.
Por outro lado, as avançadas medidas de transparência de informações sobre a execução orçamentária e de contratos deverão ser aprofundadas com rapidez nos próximos anos.

Reforma Eleitoral
Tenho dito que este tema é fundamental para o amadurecimento da democracia no país. Sendo questão a ser tratada no âmbito do Congresso Nacional, considero que a Presidência da República não deve estar alheia ao tema. Penso que, sobre a maior parte das questões, estamos de acordo e que a forma definitiva que deve assumir a reforma política tem de ser resultado de amplo acordo envolvendo o bloco de sustentação do Governo, partidos que nele não estejam incluídos e, igualmente, as oposições.

Educação para a sociedade do conhecimento
Manifestamos nosso acordo com todos os pontos deste item.

Segurança Pública
Em sintonia com o sentimento da sociedade brasileira, temos dado especial atenção aos temas da segurança. Temos insistido – na contramão de outras propostas – que a segurança pública não se esgota nas ações repressivas, mas deve ser complementada por políticas públicas em regiões onde o Estado esteve e ainda está ausente. No plano puramente repressivo, defendemos o fortalecimento de ações de inteligência e o emprego de modernas tecnologias. O Governo Lula instituiu, no âmbito do Pronasci, a Bolsa PROTEJO, que beneficia jovens em processo de formação. Concordamos em que uma melhor remuneração dos policiais é fundamental para garantir a dedicação exclusiva a suas funções. Um primeiro passo foi dado a partir de 2008, com a instituição da Bolsa Formação, que beneficiou desde sua criação mais de 350 mil policiais. A necessidade indiscutível de um piso nacional de remuneração para policiais tem de ser objeto de um pacto entre a União, os Estados e os Municípios. Essas e outras questões deverão ser objeto de uma PEC a ser enviada no menor prazo possível, consultados os entes federativos. Meu programa prevê a revisão do modelo atual de segurança pública e a institucionalização de um Sistema Único de Segurança Pública.

Mudanças climáticas, energia e infra-estrutura
Expressando nossa concordância com a maior parte dos pontos contidos neste item, considero que há questões que devem ser objeto de aprofundamento e/ou negociação.
É o caso da criação de uma Agência Reguladora para a Política Nacional de Mudanças Climáticas. Mas temos acordo quanto à necessidade de um arcabouço institucional capaz de coordenar, implementar e monitorar iniciativas nesse setor.
A supressão do IPI sobre a fabricação de veículos elétricos e híbridos deve ser compatibilizada com nossa produção de etanol e nossa capacidade de geração elétrica. Pode-se propor política tributária diferenciada para veículos e outros bens que emitam menos GEE.
A proposta de moratória sobre a criação de novas centrais nucleares exige aprofundamento à luz das necessidades estratégicas de expansão de nossa matriz energética.

Seguridade Social: saúde, assistência social e previdência
Há concordância com todos os itens, com ressalva quanto à redução, no curto prazo, da população de referência para o PSF, pois implicaria aumentar as necessidades de profissionais além de uma capacidade imediata de resposta do sistema.

Proteção dos biomas brasileiros
Nosso Programa dá ênfase à proteção dos biomas nacionais. Por essa razão, estamos de acordo com a meta de incluir 10% dos biomas brasileiros em unidades de conservação A proposta de desmatamento de vegetação nativa primária e secundária em estado avançado de regeneração merece precisão.
Estamos de acordo sobre a prioridade de proteção da Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, dentro de uma estratégia ambientalmente sustentável de ocupação e uso do solo e inclusão social.

Da mesma forma, é nossa prioridade a ação consistente na recuperação de áreas degradadas, a exemplo do Programa Palma de Óleo, na Amazônia.

Consideramos excelente a proposta de um Plano Nacional para a Agricultura Sustentável.

Sobre o Código Florestal, expresso meu acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores.

Gasto público de custeio e Reforma Tributária

Estamos de acordo com todos os itens.

Consideramos necessário afastar-nos de um conceito conservador de custeio que traz embutida a noção de Estado mínimo. A eficiência do Estado está ligada à qualificação dos servidores públicos. Daremos prioridade ao provimento de cargos com funcionários concursados.

Política Externa
Há acordo total com o expresso no documento.

Enfatizamos a necessidade de garantir presença soberana do Brasil no mundo, de fortalecer os laços de solidariedade com os países do Sul, em especial os da América Latina, com os quais compartilhamos história e valores comuns e estamos ligados pela necessidade de defesa de um patrimônio ambiental comum. Defendemos, igualmente, a necessidade de lutar pela reforma e democratização dos organismos multilaterais.

Fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural
Pretendo dar continuidade e profundidade às políticas que foram seguidas neste campo pelo Governo do Presidente Lula.

Com apreço,
Dilma Rousseff


RESPOSTA DO PRESIDENTE DO PSDB

Prezado amigo José Luiz de França Penna, vereador e deputado federal eleito, presidente nacional do Partido Verde,

O PSDB constata grande convergência entre o programa de governo do partido e as propostas do PV apresentadas em 10 pontos para análise da candidatura de José Serra como plataforma de entendimento para o segundo turno destas eleições presidenciais.

As sugestões do PV mostram não apenas identidade com nossas diretrizes programáticas, mas, também, apresentam coerência com nossa prática política conforme demonstrado especialmente no Estado de São Paulo.

O Desenvolvimento democrático e sustentável aproxima as agendas políticas do PSDB e do PV tanto na teoria quanto na prática. A ousadia da lei paulista de mudanças climáticas e o arrojo nas políticas de defesa ambiental foram implementadas em São Paulo contando com a participação do PV, aliado de José Serra desde a prefeitura.

A elaboração de um programa de governo comum poderá ser rapidamente concretizada a partir da definição partidária do PV esperada neste domingo próximo. O recém-eleito senador por São Paulo, Aloysio Nunes, e o coordenador da Proposta Serra, Xico Graziano, estão orientados a aprofundar os entendimentos prévios já mantidos na data de hoje que resultaram na concordância sobre a agenda proposta com as seguintes ponderações e suposições básicas

1- Convergir nos itens da reforma eleitoral visando substituir o voto nominal-proporcional pelo voto distrital e reduzir o custo das campanhas;

2- Promover a valorização profissional dos policiais civis e militares de modo a que eles possam se dedicar exclusivamente às funções policiais, levando em conta as condições peculiares de cada Estado e considerando a futura criação do Ministério da Segurança Pública;

3- Analisar mais detidamente o quadro da oferta e demanda de energia no país para viabilizar o aumento da renovabilidade na matriz energética;

4- Convergir as propostas que propiciem vantagens tributárias a processos e produtos ambientalmente sustentáveis;

5- Veto à anistia aos desmatadores e definição das áreas de preservação ambiental assegurando a manutenção das áreas de agricultura consolidadas e produtivas, especialmente aquelas dos pequenos produtores familiares no campo;

6- Reformas no sistema tributário nacional que simplifiquem o sistema, diminuam a regressividade dos impostos e reduzam os impostos sobre investimentos estratégicos.

Cordialmente,

Sergio Guerra – Presidente Nacional do PSDB


sexta-feira, outubro 15, 2010

Marina Silva entrevistada pela Terra TV- Assista o Vídeo Aqui

http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/Especiais/Eleicoes-2010/4823-326637/Marina-se-defende-sobre-demora-para-decidir-apoio.htm

Usinas Nucleares no Brasil- PT x PV

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4736959-EI15315,00-Usinas+nucleares+viram+calo+na+negociacao+entre+PT+e+PV.html

Twitter do Partido Verde

http://twitter.com/partidoverde

terça-feira, outubro 12, 2010

SOS FLORESTAS - O Código Florestal Em Perigo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Código_Florestal_Brasileiro






Agenda do PV por um Brasil Justo e Sustentável

Marina Silva e o PV elaboraram uma Agenda que foi entregue aos candidatos José Serra e Dilma Roussef.

Marina Silva que obteve 20 milhões de votos, pretende influenciar o programa de governo de algum dos dois candidatos.

Este tema deverá ser discutido pessoalmente entre o PV e Dilma e o PV e Serra.

Leia na integra as propostas no site:

http://www.minhamarina.org.br/blog/wp-content/uploads/2010/10/Agenda-por-um-Brasil-Justo-e-Sustentável-1.pdf

Entre os ítens da Agenda gostaria de salientar:


Ítem 7-Proteção dos Biomas Brasileiros


Desmatamento zero de vegetação nativa
primária e secundária, em estágio avançado
de regeneração, em todos os biomas
brasileiros, ressalvadas situações de premente
interesse público.

Veto a propostas de alteração do Código
Florestal que reduzam áreas de reserva legal,
preservação permanente ou promovam
anistia a desmatadores;

Implementação da meta de 10% dos biomas
brasileiros incluídos em unidades de
conservação;

Apresentação de Plano Nacional para
Agricultura Sustentável;

***

Entrevista do Deputado Federal Alfredo Sirkis ao Jornal O Globo

http://www2.sirkis.com.br/noticia.kmf?noticia=10779344&canal=257

segunda-feira, outubro 04, 2010

Palavras de Marina Silva e Guilherme Leal após Resultado das Eleições para Presidencia




domingo, outubro 03, 2010

Últimos 7 dias da Campanha da Marina

sexta-feira, outubro 01, 2010

Artistas Apoiam Marina