sexta-feira, dezembro 31, 2010
Você é Linda
Você É Linda
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal
Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
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Meu Caro Amigo
Linda história da mulher apaixonada por Chico Buarque. Assista online. www.Cennarium.com/Meu-Caro-Amigo
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Toda Cidade é D' Oxum
Durante o "reveillon" no Brasil, acontecem vários rituais que marcam o inicio do ano novo. Estes rituais são baseados nas religiões afro-brasileiras e seus santos (orixás). Os orixás são proterores da natureza, da água doce, das cachoeiras, das matas ,da água salgada etc..
Os estados onde mais se cultuam as religiões afro-brasileiras são, a Bahia e o Rio Grande do Sul, principalmente nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, de onde se espalharam para o Uruguai e a Argentina.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum
http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda
Filhos de Peixes, Peixinhos São.
David Moraes é filho do Moraes Moreira e Pedro Baby é filho de Pepeu Gomes e Baby Consuelo.
Os estados onde mais se cultuam as religiões afro-brasileiras são, a Bahia e o Rio Grande do Sul, principalmente nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, de onde se espalharam para o Uruguai e a Argentina.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum
http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda
Filhos de Peixes, Peixinhos São.
David Moraes é filho do Moraes Moreira e Pedro Baby é filho de Pepeu Gomes e Baby Consuelo.
Viva Dona Canô!
Parabéns, Oxum!
Quando Mãe Menininha (Maria Escolástica da Conceição Nazaré) do Gantois morreu, em 13 de agosto de 1986, a Bahia ficou triste, com razão, porque a Santa Terrinha passava a ficar sem a Oxum viva, de carne e osso, perdão, bondade, compreensão e senhora conselheira. Oxum é a orixá do Panteão Iorubá, rainha das águas doces, rainha da beleza, da leveza, da bondade, paciência e sapiência.
Naquela ocasião, o Gantois calou, a Bahia chorou e o Brasil sentiu a partida da mais famosa Ialorixá do País.
A meu jeito, naquele momento, filho da Bahia que sou, pensei com os meus botões: outras Oxuns vivas vivem Bahia afora, embora estivessem fora da mídia. e uma delas, com a fama merecida vive em Santo Amaro da Purificação e acaba de completar um século de vida hoje, 16 de setembro de 2007. O nome dessa Oxum é Claudionor Vianna Teles Veloso, Dona Canô, ou Canôzinha, como é tratada na intimidade - olha ela aí (no centro da foto), à frente da Lavagem de Nossa Senhora da Purificação, em janeiro do ano passado.
Tenho certeza que além das missas de sábado e do domingo últimos na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, nos terreiros de candomblé do Dois de Julho, da Entrada da Pedra, do Sinimbu, da Caixa D'Água, do Sacramento, bairros de Santo Amaro de onde saem as baianas que embelezam e dão vitalidade ao cortejo da Lavagem da Purificação, houve toque, o couro virou, em homenagem à Oxum que sucedeu Mãe Menininha do Gantois. As filhas e filhos de santo cantaram e dançaram em homenagem à Oxum Canô. Católica ao extremo, mas receptiva às coisas do mundo, respeitosa da diversidade, essa senhorinha culta que colocou no mundo Caetano e Bethânia e Mabel (esta, doce poeta), no fundo, no fundo, sabe que é Oxum. Entretanto, por modéstia - virtude que apenas os sábios não se orgulham de ser dela portadores - Dona Canô argumentará que não passa de mera mortal, mesmo sabendo ser imortal.
Se estivesse em Santo Amaro no último domingo, Dona Canô, gostaria de lhe dar apenas um presente: um pente esculpido com os ventos que ondulam os canaviais do nosso Recôncavo, um espelho feito com a flor d'água da nascente da Cachoeira da Vitória; entretanto, só não levaria um só seixo, pois sei que a senhora, por educação, o aceitaria de bom grado, embora não concordasse com o desfalque do leito da fonte.
E o governador da Bahia, Jacques Wagner, bem que poderia lhe dar um presente pelo qual a senhora tanto tem lutado: a despoluição do Rio Subaé, que corta a nossa Leal e Benemérita cidade. A Baía de Todos os Santos ia ficar muito feliz com a oferta.
Parabéns por sua doçura.
Ora, Iê, Iê, Ô, Dona Canô!: a senhora é a Oxum sucessora da Mãe Menininha do Gantois. E todos nós brasileiros, principalmente os baianos, em especial os santamarenses, lhe somos gratos por isso, Nossa Rainha.
terça-feira, dezembro 28, 2010
Xavier Cugat Siboney
http://es.wikipedia.org/wiki/Xavier_Cugat
O maestro cubano, de origem espanhola, Xavier Cugat, sempre regia sua orquestra magistral com um cachorrinho chiuwaua na mão, observe o detalhe na foto.
O maestro cubano, de origem espanhola, Xavier Cugat, sempre regia sua orquestra magistral com um cachorrinho chiuwaua na mão, observe o detalhe na foto.
Quizás, Quizás ,Quizás...
IBRAHIM FERRER E OMARA PORTUONDO
http://es.wikipedia.org/wiki/Ibrahim_Ferrer
http://es.wikipedia.org/wiki/Omara_Portuondo
http://es.wikipedia.org/wiki/Compay_Segundo
A BELEZA DA MÚSICA DE CUBA.
"BELLA VISTA SOCIAL CLUB"
http://es.wikipedia.org/wiki/Ibrahim_Ferrer
http://es.wikipedia.org/wiki/Omara_Portuondo
http://es.wikipedia.org/wiki/Compay_Segundo
A BELEZA DA MÚSICA DE CUBA.
"BELLA VISTA SOCIAL CLUB"
domingo, dezembro 26, 2010
Elis Regina - Marambaia - Saudade do Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elis_Regina
Eu tenho uma casinha lá na Marambaia[1]
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brinco de princesa[2]
Quando chega o verão eu me sento na varanda
Pego um violão e começo a tocar
E minha morena que esta sempre bem disposta
Senta ao meu lado e começa a cantar
Quando chega a tarde um bando de andorinhas[3]
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá[4] gorjeia
Uma linda melodia pra alegrar meu coração
Às seis horas da tarde o sino da capela
Bate as badaladas da ave-maria
E a lua nasce por detrás da serra
Anunciando qua acabou o dia!"
MARIA BETHÂNIA E OMARA PORTUONDO
MARIA BETHÂNIA TELLES VELOSO, IRMÃ DE CAETANO VELOSO E FILHA DE DONA CANÔ
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Bethânia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dona_Canô
VOCÊ
Heckel Tavares
MB
Voces já ouviram la na mata a cantoria
Da passarada quando vem o amanhecer
E já escutaram o canto triste da araponga
Anunciando que na terra vai chover
Já experimentaram guabiraba bem madura
Já viram o céu quando o sol vai se esconder
E já sentiram das planícies orvalhadas
O cheiro doce das plantinhas moçambê
Pois meu amor tem um pouquinho disso tudo
E tem na boca a cor das penas do tiê
Quando ela canta os passarinhos ficam mudos
Sabe bem quem é o meu amor
Ele é você
Você, você, você
Omara
Voces já ouviram la na mata a cantoria
Da passarada quando vem o amanhecer
E já escutaram o canto triste da araponga
Anunciando que na terra vai chover
Já experimentaram guabiraba bem madura
Já viram o céu quando vai anoitecer
E já sentiram das planícies orvalhadas
O cheiro doce das plantinhas moçambê
Pois meu amor tem um pouquinho disso tudo
E tem na boca a cor das penas do tiê
Quando ela canta os passarinhos ficam mudos
Sabe bem quem é o meu amor
Ele é você
Você, você, você
Omara Portuondo é uma das maiores cantoras e bailarinas de Cuba.
SOBRE A HISTORIA DO CABARET TROPICANA DE HAVANA FUNDADO EM 1935, CONSULTE O SITE ABAIXO
http://es.wikipedia.org/wiki/Tropicana
http://www.webhavana.com/es/el_cabaret_tropicana.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Tropicana_Club
(COPY AND PAST)
http://es.wikipedia.org/wiki/Omara_Portuondo
Eu tenho uma casinha lá na Marambaia[1]
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brinco de princesa[2]
Quando chega o verão eu me sento na varanda
Pego um violão e começo a tocar
E minha morena que esta sempre bem disposta
Senta ao meu lado e começa a cantar
Quando chega a tarde um bando de andorinhas[3]
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá[4] gorjeia
Uma linda melodia pra alegrar meu coração
Às seis horas da tarde o sino da capela
Bate as badaladas da ave-maria
E a lua nasce por detrás da serra
Anunciando qua acabou o dia!"
MARIA BETHÂNIA E OMARA PORTUONDO
MARIA BETHÂNIA TELLES VELOSO, IRMÃ DE CAETANO VELOSO E FILHA DE DONA CANÔ
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Bethânia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dona_Canô
VOCÊ
Heckel Tavares
MB
Voces já ouviram la na mata a cantoria
Da passarada quando vem o amanhecer
E já escutaram o canto triste da araponga
Anunciando que na terra vai chover
Já experimentaram guabiraba bem madura
Já viram o céu quando o sol vai se esconder
E já sentiram das planícies orvalhadas
O cheiro doce das plantinhas moçambê
Pois meu amor tem um pouquinho disso tudo
E tem na boca a cor das penas do tiê
Quando ela canta os passarinhos ficam mudos
Sabe bem quem é o meu amor
Ele é você
Você, você, você
Omara
Voces já ouviram la na mata a cantoria
Da passarada quando vem o amanhecer
E já escutaram o canto triste da araponga
Anunciando que na terra vai chover
Já experimentaram guabiraba bem madura
Já viram o céu quando vai anoitecer
E já sentiram das planícies orvalhadas
O cheiro doce das plantinhas moçambê
Pois meu amor tem um pouquinho disso tudo
E tem na boca a cor das penas do tiê
Quando ela canta os passarinhos ficam mudos
Sabe bem quem é o meu amor
Ele é você
Você, você, você
Omara Portuondo é uma das maiores cantoras e bailarinas de Cuba.
SOBRE A HISTORIA DO CABARET TROPICANA DE HAVANA FUNDADO EM 1935, CONSULTE O SITE ABAIXO
http://es.wikipedia.org/wiki/Tropicana
http://www.webhavana.com/es/el_cabaret_tropicana.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Tropicana_Club
(COPY AND PAST)
http://es.wikipedia.org/wiki/Omara_Portuondo
sábado, dezembro 25, 2010
Marinha do Brasil-Programa Antártico Brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_antártico_brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Antártica_Comandante_Ferraz
http://www.esantar.furg.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_antártico_brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Antártica_Comandante_Ferraz
http://www.esantar.furg.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_antártico_brasileiro
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Steve Jobs Eleito o CEO da Década
Steve Jobs tem origem árabe, foi adotado ao nascer, é budista e vegetariano,gosta de andar descalço.Não dá a minima importância para roupas É pai de 4 filhos.
Cursou apenas o primeiro ano da Universidade em Portland, Oregon. É autodidata. Um gênio que mudou o mundo.
Muita saúde, Steve Jobs!
- O Estado de S.Paulo
Conhecido mundialmente por seu carisma e por um modo de gestão centralizador, o presidente e fundador da Apple, Steve Jobs, foi eleito o CEO da década pelo site MarketWatch, referência no mercado financeiro internacional, ligado ao Wall Street Journal e à agência de notícias Dow Jones.
Jobs foi escolhido por representar o presidente-executivo cujos esforços, na última década, mais tiveram resultados significativos para investidores, consumidores e funcionários.
A seleção foi feita pelos leitores do próprio site. Inicialmente, no entanto, coube aos editores listarem as empresas que, nos últimos dez anos, se destacarem em quesitos como desempenho na visão do consumidor, retorno de ações, tratamento dos empregados, iniciativas de governança corporativa e sustentabilidade empresarial.
Os leitores do site escolheram Jobs entre outros quatro finalistas: Jeff Bezos, do site de varejo Amazon; Howard Schultz, da rede de cafeterias Starbucks; Tim Solso, da fabricante de motores Cummins; e Eric Schmidt, do site de pesquisas Google.
"A ressurreição da Apple é provavelmente a história mais surpreendente que aconteceu no mundo dos negócios em pelo menos uma década - ou talvez em meio século", disse ao MarketWatch Roger Kay, presidente da Endpoint Technologies. "É equivalente a Thomas Edison e Alexandre Grahan Bell em termos de impacto."
Fundador da Apple em 1976, Steve Jobs foi forçado pelo conselho de administração a deixar a empresa em 1985, quando fundou a NeXT, outra empresa de computadores. Os anos seguintes foram marcados por uma grave crise financeira que quase levou a empresa à falência, e a Apple contratou Jobs novamente como consultor em 1997.
Reviravolta. Foi o início de uma reviravolta que levou a empresa a se tornar referência em inovação, design e funcionalidade. Sempre baseado em um marketing agressivo - e apresentações capitaneadas pelo próprio Steve Jobs -, a empresa lançou, nos últimos anos, produtos que inauguraram ou se tornaram ícones em suas categorias, como o iPod, o iPhone e, mais recentemente, o iPad.
Jobs também foi o responsável por uma grande expansão na empresa, contratando dezenas de milhares de trabalhadores depois de seu retorno. Hoje, a Apple emprega mais de 46 mil funcionários no mundo todo, ante os 8,5 mil do início da década. A empresa tem, atualmente, mais de 320 lojas espalhadas pelo mundo.
A última década foi igualmente positiva em termos de vendas e de retorno para os investidores. As vendas aumentaram cerca de 12 vezes no período, tendo saído de US$ 5,4 bilhões no ano fiscal de 2001 para US$ 65,2 bilhões em 2010. Nesta década, a Apple já acumulou mais de US $ 229 bilhões em vendas totais. Atualmente, o valor de mercado da Apple é de US$ 285 bilhões, superando o valor da rival Microsoft, atualmente estimado em US$ 220 bilhões.
Steve Jobs, que este ano chegou a se afastar da empresa por alguns meses para tratar de problemas de saúde, constantemente figura também na lista dos homens mais ricos dos Estados Unidos. Com fortuna avaliada em US$ 6,1 bilhões, ele ocupa a posição de número 42 no ranking elaborado pela revista Forbes. O primeiro lugar é ocupado pelo fundador da Microsoft, Bill Gates.
CEO do ano. Além da eleição do CEO da década, o site MarketWatch também promoveu a escolha do CEO do ano. Nesse caso, toda a seleção foi feita pelos editores, sem participação dos leitores. O escolhido foi Alan Mulally, da Ford, reconhecido por seu desempenho em meio à crise financeira internacional.
Tópicos: , Economia, Versão impressa
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Jorge Drexler - Tres mil millones de latidos
Tres Mil Millones de Latidos
Jorge Drexler
Estoy aquí de paso,
Yo soy un pasajero,
No quiero llevarme nada,
Ni usar el mundo de cenicero.
Estoy aquí sin nombre,
Y sin saber mi paradero.
Me han dado alojamiento en el más antigüo
De los viveros.
Si quisiera regresar,
Ya no sabría hacia dónde,
Pregunto al jardinero,
Y el jardinero no me responde.
Hay gente que es de un lugar,
No es mi caso.
Yo estoy aquí, de paso.
El mar moverá la luna,
O la luna a las mareas.
Se nace lo que se es
O se será aquello lo que se crea.
Yo estoy aqui perplejo,
No soy mas que todo oídos
Me quedo con mucha suerte
Tres mil millones de mis latidos
Si quisiera regresar
Ya no sabría hacia cuándo
El mismo jardinero debe estarselo preguntando.
Hay gente que es de un lugar
No es mi caso.
Yo estoy aquí
Yo estoy aquí, de paso.
Yo estoy aquí, de paso.
quarta-feira, dezembro 22, 2010
"Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Comentário de Arnaldo Jabor para o Jornal "O Estado de São Paulo"
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de "A Suprema Felicidade"?
Onde está a felicidade?"
Eu penso: que felicidade?
A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado.
Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.
A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração.
O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado.
Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...
Tópicos: , Cultura, Versão impressa
COMENTÁRIOS
57 comentários
seguirJuliana de Lima Pimentel
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
15 de Setembro de 2010 | 22h10
Sempre amei os textos feitos pelo que chamo, o magnífico Jabor... Mas num é que cada vez mais eles me tiram as esperanças :O Realmente, ser feliz ''vende'' mais. Ser feliz sim, mas não tristemente feliz, se é q vcs me entendem. Mas a felicidade que sai pelos poros sabem? E pq necessariamente crer q tudo é terrível assim? Melhoraria a realidade? Será? A realidade não é boa, mas nada vai melhorar se o pensamento for assim. Sou jovem sim, imatura, talvez... Cheia d vontades e esperanças, muitooooo . E n quero perder isso, a não ser q seja obrigada ou friamente disiludida. E msmo c td d ruim, msmo sendo traída por amigos ou seja lá quem for ou pelo q for... A alegria pela busca de algo melhor, me trará esse algo melhor. Pq se eu acreditar q não tenho motivos p ser feliz, aí realmente pensarei: p q viver? Em busca d q? Só por estar viva e poder ler texto q falam c tanto profisionalismo da realida, já me sinto feliz. Feliz por poder buscar o q quero, por poder esperar meu ''amor eterno'', por poder andar e sorrir p quem precisa d um sorriso. E apenas um sorriso, e verdadeiro, dimui o sofrimento sejá lá por qual motivo for... E este comentário é otimista... Feliz e com esperança *_*
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seguirTACIANO ALVES
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
25 de Agosto de 2010 | 22h27
Tenho poucos anos de experiência para descrever com tanta clareza a dura realidade como você Jabor. Entretanto, há muito tempo vejo os valores perdidos. O casamento é uma instituição que já nascem com os seus "sócios" pensando na falência. As crianças têm um conhecimento da tecnologia anos luz a frente de nós. Rir para manter as aparências tornou-se uma obrigação, que nos leva ao limite da realidade nos confundindo com o que é certo e o errado. Não acredito mais em contos de fadas, não consigo crer em Papai Noel, nem Coelho da Páscoa. Usamos hoje uma felicidade sintética, sem origem, sem porquê. Estou debruçado em minha vida esperando que essa realidade seja passageira e que um novo diluvio limpe o mundo. Pena que podem sobrar pouquíssimas pessoas.
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seguirCarla Marzagão
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
23 de Agosto de 2010 | 22h24
Jabor, tudo, há muito, virou obrigação de mercado, não acredito em Papai Noel, cegonha, liberdade de imprensa, nem em livre-arbítrio, comecei a desconfiar que esse último não existia quando aos 28 anos meu filho faleceu e eu tinha decidido, com meus botões, que morreria primeiro do que ele, tive confirmação quando percebi que é impossível você deixar de sentir o que quer que seja. Pode parecer ilógico o que estou dizendo, mas se raciocinar direitinho vai ver que não é. Sua crônica, uma epifania à esperança, traduz o que penso hoje e o que vivenciei ontem. O valor da modernidade é inversamente proporcional ao valor humano.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Jabor
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de "A Suprema Felicidade"?
Onde está a felicidade?"
Eu penso: que felicidade?
A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado.
Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.
A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração.
O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado.
Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...
Tópicos: , Cultura, Versão impressa
COMENTÁRIOS
57 comentários
seguirJuliana de Lima Pimentel
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
15 de Setembro de 2010 | 22h10
Sempre amei os textos feitos pelo que chamo, o magnífico Jabor... Mas num é que cada vez mais eles me tiram as esperanças :O Realmente, ser feliz ''vende'' mais. Ser feliz sim, mas não tristemente feliz, se é q vcs me entendem. Mas a felicidade que sai pelos poros sabem? E pq necessariamente crer q tudo é terrível assim? Melhoraria a realidade? Será? A realidade não é boa, mas nada vai melhorar se o pensamento for assim. Sou jovem sim, imatura, talvez... Cheia d vontades e esperanças, muitooooo . E n quero perder isso, a não ser q seja obrigada ou friamente disiludida. E msmo c td d ruim, msmo sendo traída por amigos ou seja lá quem for ou pelo q for... A alegria pela busca de algo melhor, me trará esse algo melhor. Pq se eu acreditar q não tenho motivos p ser feliz, aí realmente pensarei: p q viver? Em busca d q? Só por estar viva e poder ler texto q falam c tanto profisionalismo da realida, já me sinto feliz. Feliz por poder buscar o q quero, por poder esperar meu ''amor eterno'', por poder andar e sorrir p quem precisa d um sorriso. E apenas um sorriso, e verdadeiro, dimui o sofrimento sejá lá por qual motivo for... E este comentário é otimista... Feliz e com esperança *_*
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seguirTACIANO ALVES
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
25 de Agosto de 2010 | 22h27
Tenho poucos anos de experiência para descrever com tanta clareza a dura realidade como você Jabor. Entretanto, há muito tempo vejo os valores perdidos. O casamento é uma instituição que já nascem com os seus "sócios" pensando na falência. As crianças têm um conhecimento da tecnologia anos luz a frente de nós. Rir para manter as aparências tornou-se uma obrigação, que nos leva ao limite da realidade nos confundindo com o que é certo e o errado. Não acredito mais em contos de fadas, não consigo crer em Papai Noel, nem Coelho da Páscoa. Usamos hoje uma felicidade sintética, sem origem, sem porquê. Estou debruçado em minha vida esperando que essa realidade seja passageira e que um novo diluvio limpe o mundo. Pena que podem sobrar pouquíssimas pessoas.
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seguirCarla Marzagão
Comentado em: A felicidade é uma obrigação de mercado
23 de Agosto de 2010 | 22h24
Jabor, tudo, há muito, virou obrigação de mercado, não acredito em Papai Noel, cegonha, liberdade de imprensa, nem em livre-arbítrio, comecei a desconfiar que esse último não existia quando aos 28 anos meu filho faleceu e eu tinha decidido, com meus botões, que morreria primeiro do que ele, tive confirmação quando percebi que é impossível você deixar de sentir o que quer que seja. Pode parecer ilógico o que estou dizendo, mas se raciocinar direitinho vai ver que não é. Sua crônica, uma epifania à esperança, traduz o que penso hoje e o que vivenciei ontem. O valor da modernidade é inversamente proporcional ao valor humano.
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Literatura
Rachel de Queiroz: 100 anos em 100 textos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Jabor
quinta-feira, dezembro 09, 2010
terça-feira, dezembro 07, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Rede de Cidades do Bem Viver - O Direito de Viver em Tempo Lento
Reportagens de Ilze Scamparini para o Globo Repórter de 3 de Dezembro de 2010.
"Os esforços por uma vida melhor e mais saudável poderão ser inúteis, se a cultura da velocidade não for revista.
No pensamento moderno, o tempo é uma riqueza que está escasseando, como o petróleo ou a água. E a sensação de falta de tempo é uma doença crônica, sem remédio.
Controlar o tempo, uma ambição humana tão antiga quanto os povos remotos, ganhou na Itália um novo significado.
No país, começou uma experiência inovadora, considerada uma das saídas para a salvação do planeta: diminuir o ritmo, ir mais devagar, com calma. A ideia do movimento que está se espalhando pelo mundo, "cidades do bem viver", é promover mudanças de mentalidade e estilo de vida."
Greve in Chianti, Toscana
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/12/italia-descobre-os-beneficios-de-viver-em-um-ritmo-mais-lento.html
Matera, Basilicata
Bolzano, Trentino
"Os esforços por uma vida melhor e mais saudável poderão ser inúteis, se a cultura da velocidade não for revista.
No pensamento moderno, o tempo é uma riqueza que está escasseando, como o petróleo ou a água. E a sensação de falta de tempo é uma doença crônica, sem remédio.
Controlar o tempo, uma ambição humana tão antiga quanto os povos remotos, ganhou na Itália um novo significado.
No país, começou uma experiência inovadora, considerada uma das saídas para a salvação do planeta: diminuir o ritmo, ir mais devagar, com calma. A ideia do movimento que está se espalhando pelo mundo, "cidades do bem viver", é promover mudanças de mentalidade e estilo de vida."
Greve in Chianti, Toscana
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/12/italia-descobre-os-beneficios-de-viver-em-um-ritmo-mais-lento.html
Matera, Basilicata
Bolzano, Trentino
domingo, dezembro 05, 2010
Centro Agrícola do São João na estrada Canela São Francisco de Paula
Foi exatamente na 1a quinzena do mês de maio de 1994, que um grupo de pais, alunos e o professor Constantino Orsolin tomou posse, de fato, do Centro Agrícola do São João. Foi num sábado.
O professor Constantino Orsolin foi diretor do CIEP por mais de dez anos e é o atual Prefeito Municipal de Canela.
A idéia de o aluno conviver com o elemento terra, nasceu junto com a própria proposta educativa da Escola, quando foi transformada num Centro Integrado de Educação Pública - CIEP. O então Delegado de Educação, da 4a Delegacia de Ensino, professor Orlando Chemello, após análise da proposta da Escola, percebendo a importância de uma educação mais aberta e inovadora, ofereceu a propriedade da E. E. de 1° Grau Incompleto Rui Barbosa, da localidade interiorana do São João. Após vistoria do Diretor da Escola, o mesmo achou oportuno aceitar a oferta do professor Chemello.
Num planejamento criterioso, junto com o agrônomo Armódio Franco, ali se iniciou uma das maiores transformações educacionais do Estado RS. Por ser um terreno íngreme, ficou definido que o trabalho básico ficaria centralizado na produção de frutas, verduras, legumes, cana-de-açúcar e produção de e ovos.
Após doze anos de trabalho, ali estão plantadas 4.500 mudas de árvores frutíferas (laranjeiras, bergamoteiras, limoeiros, figueiras, caquizeiros, pessegueiros, parreira...). Junto a isto, produz ovos.
Em 1998, a Escola implantou um projeto inédito, ou seja, o de produção caseira de melado, pão, cucas, bolachas, massas, schmias, conservas e suco de uva.
No ano de 2002, o Centro Agrícola iniciou uma nova atividade: o plantio e cultivo de parreiras. São 1.200 pés de videiras para produção de suco, geléia, schmia, vinagre e vinho. Também servira para o consumo "in natura" da própria uva.
As próximas lutas do Centro Agrícola são: uma agroindústria, ampliação da Escola e a transformação do Centro em um ponto turístico.
Mas o mais importante é o aprendizado do aluno. Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio passam o dia estudando, estando reservado aos alunos da 5ª série para cima o aprendizado agrícola. No Centro Agrícola, o aluno estuda, capina, aduba, colhe e usufrui da maravilha que é a lida com a terra. Toda a produção não usa agrotóxicos.
Toda a produção do Centro Agrícola é para o consumo da própria Escola. O Centro Agrícola está localizado a 6.4km da Escola.
Por fim, o Centro Agrícola é também o espaço onde a Escola endereça o lixo orgânico.
O Centro Agrícola é administrado por uma diretoria, estando à frente da mesma o senhor Ivanir Pedro Basei - Baninho.
Em novembro de 2004, o Círculo de Pais e Mestres da Escola adquiriu mais uma área de terra, próxima ao atual Centro Agrícola. São 119.672 metros quadrados, onde parte da terra está destinada à preservação ecológica e parte para produção agrícola: cebola, verduras, aipim, batata inglesa, batata doce, cana de açúcar, feijão, milho, temperos e frutas. Esta área custou R$60.000,00
.
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http://www.neusamaripacheco.com.br/agricola
O professor Constantino Orsolin foi diretor do CIEP por mais de dez anos e é o atual Prefeito Municipal de Canela.
A idéia de o aluno conviver com o elemento terra, nasceu junto com a própria proposta educativa da Escola, quando foi transformada num Centro Integrado de Educação Pública - CIEP. O então Delegado de Educação, da 4a Delegacia de Ensino, professor Orlando Chemello, após análise da proposta da Escola, percebendo a importância de uma educação mais aberta e inovadora, ofereceu a propriedade da E. E. de 1° Grau Incompleto Rui Barbosa, da localidade interiorana do São João. Após vistoria do Diretor da Escola, o mesmo achou oportuno aceitar a oferta do professor Chemello.
Num planejamento criterioso, junto com o agrônomo Armódio Franco, ali se iniciou uma das maiores transformações educacionais do Estado RS. Por ser um terreno íngreme, ficou definido que o trabalho básico ficaria centralizado na produção de frutas, verduras, legumes, cana-de-açúcar e produção de e ovos.
Após doze anos de trabalho, ali estão plantadas 4.500 mudas de árvores frutíferas (laranjeiras, bergamoteiras, limoeiros, figueiras, caquizeiros, pessegueiros, parreira...). Junto a isto, produz ovos.
Em 1998, a Escola implantou um projeto inédito, ou seja, o de produção caseira de melado, pão, cucas, bolachas, massas, schmias, conservas e suco de uva.
No ano de 2002, o Centro Agrícola iniciou uma nova atividade: o plantio e cultivo de parreiras. São 1.200 pés de videiras para produção de suco, geléia, schmia, vinagre e vinho. Também servira para o consumo "in natura" da própria uva.
As próximas lutas do Centro Agrícola são: uma agroindústria, ampliação da Escola e a transformação do Centro em um ponto turístico.
Mas o mais importante é o aprendizado do aluno. Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio passam o dia estudando, estando reservado aos alunos da 5ª série para cima o aprendizado agrícola. No Centro Agrícola, o aluno estuda, capina, aduba, colhe e usufrui da maravilha que é a lida com a terra. Toda a produção não usa agrotóxicos.
Toda a produção do Centro Agrícola é para o consumo da própria Escola. O Centro Agrícola está localizado a 6.4km da Escola.
Por fim, o Centro Agrícola é também o espaço onde a Escola endereça o lixo orgânico.
O Centro Agrícola é administrado por uma diretoria, estando à frente da mesma o senhor Ivanir Pedro Basei - Baninho.
Em novembro de 2004, o Círculo de Pais e Mestres da Escola adquiriu mais uma área de terra, próxima ao atual Centro Agrícola. São 119.672 metros quadrados, onde parte da terra está destinada à preservação ecológica e parte para produção agrícola: cebola, verduras, aipim, batata inglesa, batata doce, cana de açúcar, feijão, milho, temperos e frutas. Esta área custou R$60.000,00
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sábado, dezembro 04, 2010
Saluto di Carlo Petrini in occasione del Terra Madre Day
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http://es.wikipedia.org/wiki/Carlo_Petrini
http://es.wikipedia.org/wiki/Il_manifesto
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sexta-feira, dezembro 03, 2010
Os 12 Itens Mágicos do CIEP de Canela
OS 12 ITENS MÁGICOS DE NOSSA PROPOSTA
Após várias experiências, depois de longos anos de debates, reflexões, avanços e recuos, choros e risos a comunidade escolar conseguiu elaborar seu próprio Regimento. Nele algumas palavras são a essência, o charme, o oxigênio da caminhada. Para sermos mais exatos 11 são as palavras que inspiram todo as nossas projeto educativo. Com isto o aluno terá a oportunidade de um amplo desenvolvimento bio-físico-emocional, sócio-esportivo-cultural, profissional e ambiental através das áreas:
· Agrícola
· Artística
· Científica
· Cultural
· Desportiva
· Ecológica
· Idiomática
· Nutricional
· Profissional
· Psico-médico-odontológica
· Religiosa
· Turística
Em todas estas áreas já existem trabalhos extremamente eficazes e que ajudam enormemente para que o ensino-aprendizagem desta Escola se tome mais leve, atraente, cheio de desafios. Alunos e professores estão sempre envoltos com SURPRESAS
.
http://www.neusamaripacheco.com.br/institucional
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Após várias experiências, depois de longos anos de debates, reflexões, avanços e recuos, choros e risos a comunidade escolar conseguiu elaborar seu próprio Regimento. Nele algumas palavras são a essência, o charme, o oxigênio da caminhada. Para sermos mais exatos 11 são as palavras que inspiram todo as nossas projeto educativo. Com isto o aluno terá a oportunidade de um amplo desenvolvimento bio-físico-emocional, sócio-esportivo-cultural, profissional e ambiental através das áreas:
· Agrícola
· Artística
· Científica
· Cultural
· Desportiva
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· Idiomática
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Em todas estas áreas já existem trabalhos extremamente eficazes e que ajudam enormemente para que o ensino-aprendizagem desta Escola se tome mais leve, atraente, cheio de desafios. Alunos e professores estão sempre envoltos com SURPRESAS
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Samba da Portela na Areia da Praia de Ipanema
Escola de Samba Portela - Samba Enredo do Carnaval de 2008
Upload feito originalmente por Cristina Sartori
Samba Enredo da Portela de 2008
Recriando a Vida: O sonho vira realidade!”
Segue os passos do Criador
Vai minha Águia guerreira
Leva essa mensagem de amor
De Oswaldo Cruz e Madureira
Água, fonte eterna da vida
Terra, templo da evolução
O homem surgiu, brincou de criar,
Descobriu tanta riqueza
É preciso progredir sem destruir
Viver em comunhão com a natureza
É o rio que corre a caminho do mar
A flor que se abre na primavera
Do ventre a esperança que vem renovar
O sonho de uma nova era
É hora de darmos as mãos
Lutarmos pro mundo mudar
O líder de cada nação
Precisa parar pra prensar
A palavra é união
Pra reconstruir o nosso lar
Brasil, teu verde é símbolo da vida
Renova tua energia
Meu coração é o meu país
O sol vai brilhar e anunciar
Um futuro mais feliz
Eu sou a água, sou a terra, sou o ar
Sou Portela
Um sonho real, um grito de alerta
A natureza que encanta a Passarela
Presidente
Nilo Figueiredo
Enredo
"Reconstruindo a Natureza, Recriando a Vida: O sonho vira realidade!"
Autor
Marta Queiroz e Cláudio Vieira
Carnavalesco
Cahe Rodrigues
Intérprete
Gilsinho
Mestre de bateria
Nilo Sérgio
Mestre Sala e Porta Bandeira
Diego Falcão e Alessandra Bessa
Queima de Fogo no Encerramento da Festa da Irmandade de Nossa Senhora da Penha de França no Rio de Janeiro
Ricardo, o autor das fotos diz:
"Quero agradecer ao Reitor da Irmandade - Padre Serafim de Souza Fernandes que é a própria simpatia em forma de Padre, extremamente bem humorado, prestativo. muito divertido e que ontem me proporcionou momentos de nostagia da minha epoca que estudei no Colegio da Irmandade Nossa Senhora da Penha, se bem que as lembranças do Reitor dos Anos que Estudei la, não eram tão simpaticas com o Atual Reitor.
Algum tempo atras entrei em contato por email com ele e sempre se mostrou uma pessoa muito simpatica e pronto para ajudar.
http://www.cnspenha.com.br/?secao=10426&categoria=10434&id_noticia=38229
Foto: Igreja Nossa Senhora da Penha - Rio de Janeiro - Brasil
Ainda fui convidado a um lanchinho no final; Amigos devo estar o dia todo fora do Flickr hoje, por isto peço desculpe pela falta de visitas nestes ultimos dias"